RO: destinação de embalagens vazias de agrotóxicos cresce 26,6%

De janeiro a outubro de 2008, o volume de embalagens vazias de defensivos agrícolas de Rondônia encaminhadas ao destino ambientalmente correto foi de 45 toneladas. De acordo com os dados do inpEV, instituto que representa os fabricantes de agrotóxicos, esse volume representa um crescimento de 26,6% em relação ao mesmo período do ano passado (35,6 t). Somente no mês de outubro, as unidades de recebimento do Estado destinaram 9,7 toneladas de embalagens vazias de fitossanitários.

Reconhecido como referência mundial, o sistema de destinação final de embalagens vazias é resultado da união de esforços entre agricultores, indústria fabricante, canais de distribuição e o poder público que no Estado é representado pela Idaron (Agência de Defesa Sanitária Agrosilvipastoril do Estado de Rondônia), Seapes (Secretaria de Agricultura Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social), Sedam (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental.


Brasil destina 21 mil t de embalagens vazias de agrotóxicos em dez meses

Quatro Estados brasileiros já ultrapassaram o volume total de embalagens retiradas do campo em 2007, segundo o inpEV – instituto que representa a indústria fabricante

Vinte e uma mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas já foram encaminhadas para a destinação ambientalmente correta (reciclagem ou incineração) este ano no Brasil. Esse volume, registrado nos primeiros dez meses de 2008, representa um crescimento de 15,4% em relação ao mesmo período de 2007, quando foram destinadas 18 mil t. Apenas em outubro, foram processadas duas mil toneladas de embalagens vazias.

No acumulado de janeiro a outubro, quatro Estados brasileiros já ultrapassaram o volume destinado em todo o ano passado: Goiás, Alagoas, Mato Grosso e Paraná. Nesses Estados, o volume acumulado em 2008 já superou o total de 2007 em 54%, 22%, 3% e 2%, respectivamente. “Ações de conscientização junto aos agricultores, recebimentos itinerantes de embalagens vazias e maior rapidez do produtor na devolução são alguns dos fatores que contribuíram para a retirada desse grande volume de embalagens do campo no período”, ressalta João Cesar Rando, diretor-presidente do inpEV.

Dados do instituto mostram ainda que os Estados que mais encaminharam embalagens vazias para o destino final de janeiro a outubro deste ano foram Mato Grosso (4,8 mil t), Paraná (3,7 mil t) e São Paulo (2,7 mil t). Já os que apresentaram maior crescimento percentual nos primeiros dez meses de 2008 em comparação ao mesmo período do ano passado foram Goiás (68,2%), Alagoas (41,3%) e Rondônia (26,6%).

Os índices positivos do programa de destinação final brasileiro, internacionalmente reconhecido como referência, são resultado de ações conjuntas que envolvem agricultores, indústria fabricante, canais de distribuição, cooperativas e poder público.


Sobre o inpEV
O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A lei atribui a cada elo da cadeia produtiva agrícola (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e poder público) responsabilidades que possibilitam o funcionamento do Sistema de Destinação de Embalagens Vazias.

O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 75 empresas e sete entidades de classe do setor agrícola como associadas.

Mais informações sobre o inpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis no site www.inpev.org.br.

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Clarim da Amazônia