PAPUDISKINA - comentários sobre criação da ACI e outros temas

Foi criada em Cacoal a Associação Cacoalense de Imprensa (ACI) e fazemos votos que a entidade realmente cumpra suas finalidades e desde já parabenizamos o presidente eleito, senhor Cesar Castro. Recebi uma carta-convite para uma reunião, mas infelizmente não pude comparecer. Em minha humilde avaliação, alguns princípios que norteiam o jornalismo não foram observados como a igualdade de oportunidades, respeito às leis escritas ou convenções sociais e de classe que primam pela amplitude do direito.

Conversei com o César demoradamente por telefone na manhã desta quinta-feira, quando ele me explicou da necessidade urgente de se criar a ACI, daí a razão de ter feito uma composição às pressas, sem levar em conta se pioneiros que atuam na cidade e no Estado há anos seriam ou não respeitados.

A pergunta que faço é: Havia mesmo motivos de força maior, tão imperiosas assim, que ensejasse uma decisão que violasse inclusive o sagrado direito de isonomia das partes e ampla publicidade dos fatos? Não reza as convenções tácitas ou explícitas que qualquer associação ou sindicato primeiro deve eleger uma diretoria provisória para que, posteriormente, de forma bem fundamentada e com amplo respeito ao direito, seja eleita uma diretoria com total legitimidade? Só que no caso da ACI, além de não se criar uma diretoria provisória e não se publicar edital de convoção das partes interessadas, ainda foi-se além ao dar à primeira diretoria um prazo de 04 anos, tempo exageradamente longo levando-se em conta que nem todos os membros da categoria tiveram sequer a oportunidade de votar e ser votado.

Sei que alguns vão interpretar esses meus comentários como algo desproporcional ou como um ato de insubordinação a uma entidade recém criada e que em vez de ataques mereceria apoio de todos. Concordo que todos deveríamos nos unir em prol de uma associação assim, que defenda os interesses da categoria, mas, vejam, senhores, que tipo de defesa de classe a entidade realmente se propõe a fazer se nem mesmo pioneiros, como penso ser o meu caso, foram levados em conta? Não compareci na primeira reunião, é fato. Também não fui à segunda reunião, mas a verdade é que só soube desse segundo encontro faltando uns 10 minutos para ele acontecer e, pelo que soube, a essa altura a composição da diretoria já havia sido feita. Não queria entrar no mérito da questão, mas, salvo engano, há filiados que de fato nem pertencem à verdadeira classe jornalística na acepção vernácula do termo. Mas deixemos isso pra lá e nos concentremos no fato de que a fundação de qualquer entidade requer no mínimo a publicação de edital, com prazo não inferior a 15 dias, e que se especifique com clareza detalhes sobre o processo, definindo regras sobre elegibilidade e garantindo igualdade de oportunidades àqueles que preencham os requisitos pré-definidos. Ainda mais quando entre seus membros há um vereador, que por dever de ofício, deve ser um intransigente defensor da legalidade jurídica.

Não vi nenhum edital convocando os membros da imprensa de Cacoal para a criação da diretoria e muito menos um segundo edital convocando eleições provisória ou definitiva para a entidade. Ora, como é que se pode falar em eleição legítima para a composição de uma entidade no mesmo dia em que a mesma foi criada? Não se promove eleição para eleger membros de algo que ainda não existe formalmente. O direito nacional e internacional prevê que, em caso de eleição, deve haver tempo hábil inclusive para que as partes interessadas possam interpor, em fase de alegação, proposição para impugnar candidatos que não preencham os requisitos legais. Afinal, qual foi o critério para compor a membresia da ACI? O que era necessário comprovar para se habilitar a concorrer à diretoria ou mesmo a se tornar membro ativo? Outra anormalidade, senhores: primeiro criou-se a entidade, elegeu-se a diretoria, para depois criar o Estatuto. Não parece que tal fato depõe contra o direito e a legitimidade? Não seria o contrário? Não haveria primeiro a necessidade de se criar o estatuto, aprová-lo e depois, com base nesse estatuto, definir número de vagas e convocar eleições?

De fato eu vou torcer para que a ACI, sanando essas questões de legitimidade e legalidade, cumpra o seu papel e seja realmente uma entidade que defenda a classe. Afinal, jornalista em Cacoal é sempre desvalorizado, principalmente os que atuam há anos em nossa cidade, enquanto picaretas e paraquedistas sempre são agraciados com melhor reconhecimento. Mas é bíblico esse conceito de que "nenhum profeta tem valor em sua própria casa". De todo modo, somos da imprensa. Ninguém melhor do que nós deve defender, com unhas e dentes, a legalidade, a legitimidade e a igualdade de oportunidades. Fundar uma entidade desprezando esses valores tão fundamentais é, no mínimo, legitimar aqueles que fazem da violação do direito sua eficiente arma para calar a voz da cidadania e impor a tirania! Que esse não seja o caminho a ser trilhado pela nossa ACI.

Compra de votos
Continuam os comentários na cidade a respeito de vereadores que supostamente teriam sido eleitos por compra de votos. Não é fácil provar essas acusações, especialmente depois que os suspeitos tomaram posse. Mas a grande verdade é que temos de ser responsáveis e não ficarmos admitindo como verdadeiros todos os boatos. Já vi políticos serem injustiçados, como foi o caso de Ibsen Pinheiro e tantos outros. Não obstante, que houve abusos nessas eleições não resta a menor dúvida. Pessoas foram beneficiadas - e muito - em relação a outras que também disputaram o pleito. Em um processo democrático o que se prega sempre é que deve haver igualdade de oportunidades. Mas uma coisa é o que se prega e outra é o que se pratica. Desde os primórdios da humanidade a nossa efêmera caminhada na terra é marcada por constantes disputas pelo poder e sempre há pessoas com menor poder de persuadir e muitas vezes a conquista pelos postos de comando, mesmo em uma democracia, se dá pela maior força de persuasão (econômica, política, retórica, física, etc). Mas em vez de ficarmos aí semeando a discórdia, vendo pêlo em ovo, não seria melhor aprendermos a exercer os nossos direitos? Os 10 vereadores hoje no poder foram eleitos por nós. Então por que não os deixarmos em paz? Eles foram eleitos pelos nossos votos. Dentre todos os que concorreram, esses 10, a julgar pelos votos que obtiveram, foram os melhores em nossa avaliação.

Paciência! Vamos participar das sessões plenárias, acompanhar o trabalho de cada um deles e cobrar também ações compatíveis com o cargo para o qual cada um deles foi eleito.

Carnaval
Nem bem o ano começou e as pessoas em nosso país já estão pensando no carnaval. Talvez seja bom mesmo que as pessoas pulem mesmo a vontade nesse mês de fevereiro, gastem suas energias, ponham a cabeça no lugar e passem a agir com mais naturalidade e responsabilidade. Especialmente em um ano como esse de transição de poder, onde quem assume e seus aliados (principalmente os "conselheiros da corte"), muitas vezes aderem ao discurso fácil de que a cidade estava um caos e que de agora em diante tudo vai ser diferente. Em tempos assim, vê-se traidores em todos os cantos. As repartições públicas passam por um processo de depuração de fantasmas e demônios. Esquecem tais pessoas que o poder tem essa característica. Quem entra, ainda que subliminarmente, sempre sugere para si o culto à personalidade, enquanto o que se propõe aos outros é o julgamento sumário de seus atos sem que se lhe assegure sequer o direito ao contraditório e à legítima defesa. Estou falando isto no campo do simbolismo, claro. Ninguém está julgando ninguém formalmente.

Mas em síntese o que quero que as pessoas avaliem é: "devemos torcer mesmo, com todo o nosso coração, que os novos dignitários da cidade consigam os seus objetivos. Mas não nos esqueçamos também de que estamos diante de seres humanos, iguais aos que estavam no poder a até bem pouco tempo atrás e devemos dar tempo ao tempo em nossos julgamentos, sejam eles positivos ou negativos. Culpar os outros por tudo é muito fácil, assim como também é fácil frustar-se cedo demais ao queremos que todos os problemas sejam resolvidos como em um passe de mágica. Vamos devagar com o andor que o santo é de barro. Mas se formos bons oleiros faremos do barro vasos preciosos e transformaremos Cacoal em uma cidade pelo menos próxima do ideal para os nossos filhos, netos e para as gerações vindouras. Amém. Assim seja!

Campus da Unir de Ji-Paraná oferece curso pré-vestibular gratuito de física

O Departamento de Física do Campus de Ji-Paraná, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), divulgou nesta quarta-feira (28) edital para seleção do curso pré-vestibular específico em física. O curso, que oferece 120 vagas para 2009, é totalmente gratuito e abordará conteúdos da disciplina de Física no nível do ensino médio.

O chefe do Departamento de Física, professor Judes Gonçalves dos Santos, explica que o pré-vestibular será um reforço para os alunos que têm dificuldades na aprendizagem de conceitos de Física, como também nas operações de Matemática relacionadas. Ele diz que o curso trará para os alunos todo o conteúdo do ensino médio. Sua duração será de oito meses, no período de março a junho e de agosto a novembro. As aulas começam em quatro de março.

Os interessados em participar devem preencher a ficha de inscrição (anexo A do edital, disponível para download na página da Unir, no endereço www.unir.br) e enviar para os e-mails petfisica@unir.br e fisicajp@unir.br ou entregar no Departamento de Física do Campus de Ji-Paraná. Terão prioridade para participar do pré-vestibular os alunos provenientes de escolas públicas. As inscrições estão abertas até 27 de fevereiro.

Para mais informações, acesse o edital do curso pré-vestibular abaixo ou entre em contato com o Departamento de Física do Campus de Ji-Paraná pelo telefone (69) 3421-3595 ou pelos e-mails petfisica@unir.br e fisicajp@unir.br

Sobre o pré-vestibular – O curso é uma atividade de extensão e ensino proposta pelo Programa de Educação Tutorial (PET), vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Unir. O PET é um programa do Ministério da Educação (Mec) que é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior do país, sendo um grupo por curso, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.

Cassol recebe prefeitos em audiência

O governador Ivo Cassol recebeu na tarde desta sexta-feira, 30 em seu gabinete na residência oficial, o prefeito de Buritis, Élson Martins que estava acompanhado da secretária de Planejamento do município, Selma Regina Ferreira de Almeida e do senador da república, Expedito Júnior.

O prefeito Élson Martins veio pedir ajuda do governador Ivo Cassol para recuperar cerca dois mil e quinhentos quilômetros de estradas vicinais que estão intransitáveis e com as constantes chuvas a situação tende a piorar. Élson disse que recebeu a prefeitura de Buritis num verdadeiro caos, as máquinas da secretaria de obras estão deterioradas e sem as mínimas condições de uso, para recuperar vai levar um certo tempo, tendo em vista que a arrecadação do município é pequena cerca de R$ 2,3 milhões por mês.

O governador Ivo Cassol, que sempre manteve parcerias com todos os prefeitos dos 52 municípios do estado independente de cor partidária prometeu ajudar o prefeito de Buritis a recuperar as estradas com as máquinas do DER, o que vai beneficiar principalmente o homem do campo que terá como escoar a sua produção.


Emenda parlamentar para Colorado D’Oeste

Ainda na tarde desta sexta-feira, o prefeito de Colorado D’Oeste, Anedino da Farmácia, acompanhado do secretário municipal de Obras, João Paulo, e do deputado estadual Ezequiel Neiva.

O motivo da visita também foi a questão das máquinas da prefeitura do município, que encontram-se em péssimas condições, a exemplo de outros municípios do estado, onde o próprio governador conferiu pessoalmente.

Ficou acertado que o deputado Ezequiel Neiva apresentará uma emenda parlamentar no valor de R$ 273.235,32 que será imediatamente liberada pelo governador Ivo Cassol. O valor será empregado para a reforma e manutenção do parque de máquinas da prefeitura municipal de Colorado D’Oeste, para que os tratores e caminhões possam voltar a trabalhar o mais rápido possível.

“O Governo do Estado é parceiro de todos od municípios, e os prefeitos que trabalham sério podem contar comigo”, disse Cassol.


Banco do Brasil reafirma parceria
No início da noite o governador recebeu a visita do superintendente regional do Banco do Brasil, Edson Bravo Cruz (Edinho), acompanhado do gerente geral do setor público da instituição, Fernando Favoreto, e Adriane Baran, gerente para o setor público da agência Calama. A comitiva veio cumprimentar o governador pela passagem de seu aniversário e reafirmar os laços de relacionamento existentes entre o Governo do Estado e o Banco do Brasil, que possui o contrato de pagamento do funcionalismo público estadual.

Cassol agradeceu a gentileza da visita e lembrou que, graças à parceria com a instituição, uma das maiores do país, o Governo do Estado está construindo o Teatro de Porto Velho, uma antiga reivindicação da população e da classe artística da capital, que deverá ser inaugurado no início do próximo ano.

Empresa israelense vai lançar "superDVD" de 1.000 Gbytes

A empresa israelense Mempile lançará no mercado, até 2011, superDVDs com capacidade de 1 Tbyte de armazenamento --aproximadamente 1.000 Gbytes. O TeraDisc é capaz de armazenar até 250 mil fotos em alta resolução ou arquivos MP3, 40 filmes longa-metragem em alta definição ou 115 filmes em qualidade DVD.

A tecnologia para armazenamento é desenvolvida a partir da transparência completa do disco, tanto antes quanto depois da gravação. Isso permite que o laser se mantenha em foco, mesmo quando há leituras através de camadas previamente gravadas.

Assim, um único TeraDisc pode ler e gravar 200 camadas virtuais, cada uma com capacidade de 5 Gbytes de armazenamento de dados, que podem ser acessados aleatoriamente.

O TeraDisc é composto de plástico monolítico simples, resistente e barato --o que significa que consumidores terão alta capacidade de armazenamento a baixo custo, com mais de 50 anos de tempo de vida útil.

Prefeito Francesco Vialetto reúne-se com taxistas a quem promete apoio

O prefeito Franco Vialetto (PT) se reuniu no último final de semana com os taxistas de Cacoal. A reunião foi promovida na Câmara Municipal pelo vereador Valdomiro Corá, com o objetivo de discutirem melhorias para a classe.

Participaram do encontro, o procurador do município, Marcelo Pena, os vereadores Fernando Minervino e Valdecir de Souza Andrade, o presidente da Câmara Municipal Luiz Carlos de Souza Pinto e os secretários de Trânsito Gerson Antônio Sapper, e de Indústria Comércio e Turismo, Adeuvaldo Gomes de Brito.

Os taxistas reivindicaram a construção de uma casa de proteção para os veículos junto a rodoviária interestadual. O taxista Saulo Damacena explicou a necessidade da obra principalmente neste período de chuva. “Os passageiros tem que atravessar em meio à enxurrada para conseguir o embarque. Não é fácil nem para nós nem para eles”, destacou.

Outras situações foram colocadas como a recuperação de ruas, segurança nos pontos, irregularidades no serviço de táxi e a concessão de placas para profissionais de outros municípios. O prefeito ouviu a todos e garantiu apoio à classe.

Ele solicitou que as reivindicações sejam documentadas e encaminhadas à Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SEMTTRAN). O prefeito reafirmou o seu compromisso com a classe e destacou a competência do secretário municipal de transportes e trânsito. “Tenho certeza de que ele saberá conduzir a situação da melhor forma possível”, finalizou.

Sindicalista denuncia compra de sindicatos na Amazônia e crimes contra trabalhadores

Nessa semana, um sindicalista denunciou supostas manobras e investidas de compra de sindicatos na Amazônia, e golpes praticados no movimento sindical da região contra trabalhadores. As denúncias trazem revelações bombásticas que envolvem uma confederação nacional, uma federação interestadual que abrange Rondônia e Acre e um sindicato dos trabalhadores da construção civil.

Tais denúncias talvez não tivessem tido muito impacto se o denunciante não fosse Antônio Acácio Moraes do Amaral, que ingressou no movimento sindical no dia 05 de outubro de 1975, e que até aqui vem colecionando conquistas, reforçando experiências e conquistando o reconhecimento dos empregados, empregadores e das lideranças sindicais no Brasil e no mundo. Seu histórico de luta e destacável habilidade de negociação o elevaram à representante profissional para assuntos internacional da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria).

Antonio Amaral também é presidente da Força Sindical em Rondônia e preside a Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria nos Estados de Rondônia e Acre (Fitrac), entidade que coordena 7 sindicatos e atua como representante direto de determinadas categorias de trabalhadores inorganizados em sindicato. Essa representação nos dois estados abrange cerca de 110 mil trabalhadores.

Repórteres do Rondoniadinamica foram até a sede do Fitrac em Porto Velho e registraram tudo o que o sindicalista Antonio Amaral teve a dizer. O qual também afirma ter sido vítima de agressão.

O senhor afirma que foi vítima de agressão por parte de representante da CNTI na região Norte. O que aconteceu de fato?

Antonio Amaral: Aconteceu no último sábado [ 17/01], na sede da Fitrac em Rio Branco, por ocasião da assembléia convocada para a alteração do estatuto do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado do Acre (Sticcea). Minha participação estava fora dos planos de Francisco Mazinho [Francisco Chagas Costa], secretário da Região Norte I da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias (CNTI), ao ponto dele ter tido a iniciativa insana e agressora de me deixar trancado na secretaria, para impedir a minha participação. Minha salvação foi que comecei a bater na porta e um senhor, ao ouvir o barulho, abriu, já que a tranca é por fora.

O que aconteceu após sua saída da sala na qual o senhor diz que mantido trancado?

Quando fui libertado da sala me integrei imediatamente à assembleia a fim de acompanhar o que se sucedia. Por ser muito conhecido, logo minha chegada foi notada por todos, e o Dema se viu obrigado a me anunciar e a me convidar para compôr a mesa. Em dado momento o Mazinho revelou a intenção de ignorar a Fitrac do enquadramento sindical, quando propus a inserção da Fitrac -- proposta esta que foi unanememente aprovada pelos assembleianos presentes. Eu argumentei que sem uma federação o sindicato não pode ter código de arrecadação. Com minha presença alí o imbróglio apócrifo da dupla se desmoronou. Na verdade eles queriam tirar fora a Fitrac para fazer entrar em cena uma federação do Amazonas.

Quais motivos os levariam a tentar impedir a participação do senhor na assembléia?

Antonio Amaral: Um dos motivos é que Mazinho, dirigindo os trabalhos, apresentou uma proposta como se fosse Supla suma da CNTI, quando na realidade a proposta objetivada por eles está formatada num computador particular, na residência do individuou Dema Mendonça [presidente do Sticcea] e num pen drive que o mesmo porta. Eles sabem que sou conhecedor de toda a farsa, como também das manobras intencionadas por eles que podem resultar em golpe contra os trabalhadores.

Que tipo de manobra o senhor denuncia?

Antonio Amaral: A intenção de Mazinho, com sua proposta de compra de sindicatos, é implantar a médio ou longo prazo a extensão de base para Amazonas, Rondônia e Acre, através da sua Federação dos Trabalhadores da Construção e do Imobiliário do Estado do Amazonas (FETCOM/AM). Quando falo “sua federação” é porque esta entidade funciona na residência do próprio Mazinho, em Manaus.

Quais são os reflexos negativos previstos pela Fitrac, caso a estratégia se concretize na região?
Antonio Amaral: Com essa manobra anti-sindical, o senhor Mazinho busca atropelar o Fitrac, pescando em aquário e, consequentemente, adeus financiamento para Rondônia e Acre. Porque vai tudo para o Amazonas. E, resumindo, o que acontece é o seguinte: compra o sindicato hoje e fica devendo amanhã.

O Sticcea, como sendo ligado ao Fitrac, não comunicou a esta entidade sobre a assembléia?

Antonio Amaral: Não fomos comunicados. Só tivemos conhecimento do evento por conta denúncia de fieis empregados da construção civil no Acre que acharam estranho a publicação da convocação para a assembléia num período de dez dias seguidos, quando o estatuto do Sticcea prevê dois dias apenas de publicação em jornal de grande circulação no Estado do Acre.

Por ser representante da CNTI, o senhor Francisco Mazinho não teria legalidade para coordenar alterações estatutárias no Sticcea?

Antonio Amaral: O Dema e o Mazinho patrocinaram uma devassa não só no estatuto do Sticcea, como também no da Fitrac e da CNTI, no tocante aos objetivos, as prerrogativas, os deveres e os direitos de uma entidade sindical. Esses fatos nos deixam extremante preocupados, pois não trata-se de uma prática anti-ética e anti-sindical. A Fitrac se viu ignorada e atropelada por alguém que ocupa o posto de representante de uma entidade como a CNTI, cujo a ela rendemos respeito.

Então, a Fitrac que seria a coordenadora legítima para a alteração estatutária no Sticcea?

Antonio Amaral: Sim, claro. O próprio José Calixto Ramos, ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho e presidente da CNTI, quando nos recebeu em Brasília no último dia 12 de dezembro, rearfimou que tudo deveria passar pela Fitrac, em respeito aos estatutos das três entidades: CNTI, Fitrac e Sticcea. Mas, em relação a essa convocação dos trabalhadores, por parte dos senhores Dema e Mazinho, a alteração proposta foi uma maneira encontrada por eles como desculpas para falsear a verdade, porque os nossos estatutos são padronizados por sugestão da própria CNTI.

O que leva o senhor a apontar a ilegitimidade da assembléia realizada?

Antonio Amaral: A Assembléia aconteceu sob diversas irregularidades: foi elaborada uma lista de presença que pode ser considerada apócrifa, já que não possuía espaço para a transcrição de documento que identificasse quem estava assinando. Também constatamos a inexistência da listagem dos associados quites com suas obrigações estatutárias; não aferição do quorum.

Já que o senhor afirma que esteve um período trancado numa sala, e que num outro momento esteve compondo a mesa, como foi possível tais constatações?

Antonio Amaral: Podemos provar tudo o que estamos denunciando porque infiltramos no evento pessoas alheias aos assuntos pertinentes à construção civil, as quais não foram notadas, e pasmem! Ainda foram premiadas como se fossem sindicalizados.

Que tipos de prêmios o senhor está se referindo?

Antonio Amaral: Ah! Os prêmios foram os mais diversos. Dentre eles: televisores de 29’, bicicletas, e até jantares em restaurantes de luxo de Rio Branco e com direito a acompanhante. Essa assembléia bateu recordes de extravagâncias! E o próprio Dema declarou, em entrevista a TV Rio Branco, que a CNTI estava custeando o evento. Tais agrados acabam induzindo os empregados a aceitar propostas escusas. Muitas delas contrariando a ética, a responsabilidade social e as leis vigentes em nosso país.

Em entrevista ao jornal O Rio Branco o senhor acusou o sindicalista Dema Mendonça de não ter legitimidade para presidir o sindicato que representa os trabalhadores da construção civil do Acre. Por quê?
Antonio Amaral: Dema, além de não possuir vínculo empregatício com nenhuma empresa do setor da construção civil, não tem amparo moral para ocupar o cargo. Esse indivíduo, cujo nome verdadeiro é José Adelmar Moura de Assis, responde a processos civil e criminal por danos morais e por prática de extorsão até mesmo no recebimento de dinheiro público. Já recebemos várias denúncias de crimes praticadas por ele contra trabalhadores.

Poderia citar alguma denúncia que o senhor considera grave?

Antonio Amaral: Sim. Em um dos casos, recebemos a denúncia de que Dema tem homologado rescisões contratuais de outras categorias, aviltando salário contratual dos demissionários em até R$ 283,00 [duzentos e oitenta e três Reais]. Por exemplo: um trabalhador de máquina pesada que pela tabela do sindicato da categoria, Sintraterra (Sindicato dos Trabalhadores em Máquinas Pesadas) é de R$ 883,00, Dema tem habitualmente homologado à estes demissionários apenas R$ 600,00 do salário base contratual. Isso também caracteriza-se crime pelo fato de que no estatuto do Sticcea não contempla trabalhadores da construção pesada. Dema, inclusive, mantêm relações de amizades com maus empresários acreanos da construção civil, recebendo indevidamente a contribuição sindical compulsória que é devida legalmente ao Sintraterra.

Diante dessas denúncias, que posicionamento o senhor espera da diretoria da CNTI nacional?

Antonio Amaral: Esses fatos dão à Fitrac motivos suficientes para requisitar data e horário para uma reunião com a diretoria da CNTI. Caso ocorram dificuldades, estaremos de fato diante da ponta de ice Berg da corrupção do movimento sindical brasileiro.

GARIMPO ILEGAL EM RONDÔNIA

Papudiskina - A Cruzada do Bem
Daniel Oliveira da Paixão

O prefeito Francesco Vialeto (Pe. Franco) tem feito uma cruzada em todos os setores da administração pública para levar adiante sua mensagem de renovação, mudanças e contínuo apego à moralidade e gestão administrativa livre dos vícios políticos dessa vida terrena. Na terça-feira, por exemplo, ele esteve no SAAE onde permitiu que os próprios servidores dessem suas opiniões sobre a autarquia e o seu conceito no seio da população. Depois, em sua fala, o padre reafirmou seu compromisso com a ética e a moralidade pública. Ele também afirmou que os privilégios, tão comuns em épocas recentes, deixariam de existir e toda a população receberia um tratamento justo e igualitário. Ele disse, em síntese, que as pessoas simples, mais humildes, geralmente se esforçam em pagar suas contas, mas tem gente, de alto poder aquisitivo, que simplesmente não pagava porque se apoiava em seu poder de persuadir vereadores e gente do alto escalão.

O padre ouviu relatos de que alguns funcionários do SAAE, quando iam cortar a água de algum figurão da cidade, deparavam-se com ameaças e constrangimentos. Não vou citar o nome do servidor, mas um deles disse: “Muitas vezes eu ia cumprir o meu dever, apoiado em farta documentação de que o cidadão devia dezenas de contas, mas ao chegar no local deparava-se com um tremendo constrangimento, pois o devedor ligava imediatamente para um vereador ou secretário municipal e minutos depois eu recebia a ordem por telefone celular de que era pra deixar tudo como estava. Ou seja, o seu fulano dos anzóis continuava com água em sua residência e até piscina sem ter de pagar nada por isso”.

Mas agora, pelo que pude perceber, o padre Franco vai aplicar a lei da equidade, pois ele entende que quem deve tem de pagar, não importa a sua posição social. Com isso, ele quer atingir o seu objetivo que é levar água com qualidade a todos os cidadãos, ricos e pobres, e cada um vai pagar de acordo com o seu consumo.
Na visão do prefeito Padre Franco e da nova diretoria do SAAE cada um deve pagar apenas o valor justo. Nenhum centavo a mais e nenhum centavo a menos. Mas para conseguir isso será necessário implantar hidrômetro em todas as casas. Não apenas isso: será necessário reeducar aqueles que se apoiavam em seu círculo de amigos do poder para ter água à vontade e até desperdiçá-la porque a conta era paga pelo contribuinte, excetuando-se eles, naturalmente. Havia até pessoas com piscinas que deixavam a água escorrendo dia e noite, ladeira abaixo. Certamente se tivessem de pagar o preço justo pelo consumo jamais fariam isso. Mas agora, com o princípio da equidade e justiça, poderão até desperdiçar água à vontade, mas vão sentir no bolso, ao final do mês, o preço de sua falta de humanismo e solidariedade com aqueles que vivem em bairros mais distantes que têm de implorar por um carro pipa para socorrê-los.

Caça às bruxas
Eu estou gostando de ver o interesse do novo prefeito em moralizar a administração pública, mas o que me preocupa é o séquito da côrte que, por interesses injustificáveis, lança-se em uma batalha sem trégua contra todo mundo que trabalhou ou trabalhava na administração anterior, acusando a todos, indistintamente, de serem bandidos e bandidas da pior estirpe. Também não é assim, minha gente. Vamos devagar com o andor porque o santo é de barro. Tanto quem serviu à prefeita anterior quanto quem vai servir ao prefeito atual são seres humanos, igualmente suscetíveis a falhas. Eu já disse em edição anterior e repito: gente boa e gente ruim existe em todos os extratos sociais, gêneros humanos, instituições políticas, religiosas, etc. Aquele conceito utópico da esquerda brasileira de que o PT era o único bastião da moralidade, partido composto de 100% de gente honesta, ruiu faz tempo. Então, é muito bom que confiemos e muito no extraordinário conceito ético e boa vontade do prefeito padre Franco, mas também nos preparemos para algumas decepções porque ele não vai governar sozinho. Ele está cercado de assessores, secretários e colaboradores que são, antes de mais nada, seres humanos iguaizinhos aos seres humanos que davam as cartas na administração anterior. Então, da mesma forma que na administração anterior tínhamos gente muito competente e outras nem tanto honestas, o mesmo se dará nessa nova administração. Certamente o padre está atento, mas ele, por mais que tenha sido toda a sua vida um missionário da fé cristã, não tem os atributos divinos da onisciência e onipresença. Cuidemos, portanto, para que não cometamos injustiças em nossa sanha por justiça.

Terceirização do lixo
Até o final de dezembro havia correta e regular coleta de lixo na Avenida J. Moreira, no bairro Saúde, mas após a virada do ano já estamos a semanas sem esse benefício. Eu não estava entendendo oque estava ocorrendo, mas ao ler CacoalRO, deparei-me com um comentário do Zé Maria, cujo trecho faço questão de reproduzir abaixo porque talvez isso faça com que entendamos um pouco o que está acontecendo nesses dias.

Zé Maria
“Estuda-se a possibilidade de terceirização da coleta de lixo, estranhamente solução adotada em cidades administradas pelo PT. Deve ser o conselheiro federal do partido o autor da idéia brilhante (para a Marquise).
Temos o prazo legal de licitação, idêntico ao necessário para a compra de caminhões novos.
Quantas empresas de coleta de lixo atuam no Estado ?
Tive o desprazer de ver essa solução adotada em São Paulo pela Marta Relaxa e Goza Suplicy e não mudou nada na qualidade, já no bolso do contribuinte, dói e muito.
Quatro caminhões coletores hibridos*, diga-se de passagem, sendo que três estão sucateados. Duas centenas de garis estando a maioria em desvio de função.
Incompetência? Má-gestão? Irresponsabilidade? Má-fé?
Sugiro a terceirização do funcionalismo, demitindo todos e contratando PROFISSIONAIS.
Não agradou, RUA.
Torço para que o Padre Franco ouça mais a Deus e menos seus atuais conselheiros”.

Caso Maura e outros servidores
Também foi muito comentado esta semana a demissão de alguns servidores portariados na gestão anterior e que saíram aos prantos. Uma dessas servidoras, a Maura, que prestava serviços, se não me engano na Rodoviária, foi vista saindo da prefeitura revoltada. Mas aí logo alguém resolveu ventilar a história de que ela havia sido humilhada pelo Salim Yunes. Mais tarde os fatos foram esclarecidos e descobriu-se que é fato que a Maura saiu mesmo revoltada, mas ficou claro que o Salim não tem nada a ver com isso.

É natural que alguém, ao perder uma portaria ou o emprego, em alguns casos, fique revoltado. Afinal de contas, seja como for, todo mundo que depende do salário para o seu sustento sente-se abatido ao saber que terá de começar do zero, iniciar uma nova caminhada para encontrar um novo emprego ou função, mas é preciso que cada um, ao seu modo, e norteando-se pelos princípios da moralidade e dignidade, tenha a plena consciência de que o fim de um emprego, por mais traumático que seja, não é o fim da estrada, mas apenas a certeza de que a nossa efêmera caminhada nesta vida é sujeita a muitos paradas obrigatórias e pausas para um recomeço.

Incompreensão
Mas eu compreendo o problema da Maura e de tantos outros servidores exonerados no fim da administração passada e início da atual gestão. O que leva essas pessoas ao quase desespero é perceber a tremenda insensibilidade de algumas pessoas que ficam de plantão para vaiar e ironizar os que estão saindo. Eu mesmo, como jornalista há 24 anos, homem de bem, fui vítima desse tipo de gente desalmada, cruel, só porque, na gestão anterior, dei minha contribuição à assessoria de imprensa. Teve até um advogado que soube de uma lista prévia de quem seria exonerado em novembro e foi à prefeitura, deselegantemente e em frente a uma multidão de pessoas que aguardavam sua vez de serem atendidas no setor de cadastro, para me expor ao ridículo. Mas claro que tal pessoa não conseguiu me desestabilizar porque maior é o Deus que está comigo do que o espírito de vaidade que o possuía naquele momento.
Aliás, o que me conforta é que, mesmo sendo uma pessoa humilde e sem posses, eu gozo de muito mais prestígio social do que tal pessoa, cujo nome não vou citar apenas porque penso que não posso e nem devo me igualar àqueles que sentem prazer em espezinhar o próximo apenas para satisfazer ao seu mórbido prazer pelo sofrimento alheio.

Conselho de agricultura realiza primeira reunião para discutir as prioridades de 2009

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Reforma Agrária de Cacoal (CMDR) realizou nesta terça, 13, a primeira reunião ordinária de 2009 para apresentar, discutir e deliberar com as lideranças da zona rural, os assuntos que estão em pauta para esta nova administração. Na oportunidade, Vilmar Kemper, o novo secretário de agricultura, conduziu a reunião do conselho, apresentando sua nova equipe de trabalho e dando as boas vindas aos vereadores, ao prefeito Padre Franco e aos agricultores que fortalecem o Conselho Rural.
 
Pauta
Assuntos como a criação da comissão para o recebimento do patrimônio da agricultura, contrapartida para execução de serviços, informações sobre crédito rural, patrulha agrícola, programação de vacinação, discussão sobre as atividades do feirão do produtor e a parceria das secretarias de obras, agricultura e meio ambiente para contemplar o homem do campo foram discutidas na primeira reunião ordinária.   
 
Escolha do novo presidente para o Conselho
O presidente do Conselho de Agricultura de Cacoal, segundo a Lei, é automaticamente o prefeito do município. Durante seu discurso, Franco fez questão de deixar claro que o mais correto é que um produtor rural presida o Conselho através de um processo democrático e não o prefeito, pois quem mais entende de agricultura é quem vive o dia-a-dia da agricultura.
 
Parceria
O prefeito padre Franco Vialetto (PT), presente na reunião, fez questão de agradecer as lideranças da zona rural que colaboraram na sua vitória rumo ao Palácio do Café, afirmando que retribuirá esta confiança com bastante trabalho voltado ao homem do campo.
 
Questionado sobre a parceria das secretarias, o prefeito foi enfático: "Não sei o que aconteceu no passado, mas na nossa administração vamos priorizar os trabalhos em parceria para obtermos eficácia nos resultados em prol ao homem do campo" afirmou o prefeito Franco, citando como exemplo a recuperação de 11 pontes danificadas pelas chuvas nestes 13 primeiros dias de mandato. "O importante é que o produtor rural seja contemplado. O município está cada dia maior, daí a importância de trabalhar com todos os segmentos da sociedade" disse.          
 
O CMDR é formado por vários segmentos da sociedade que estão imbuídos nas atividades agrícolas. Prefeitura, Emater, Banco do Brasil, Basa, Ceplac, Sindicato dos produtores rurais, Cooperativas, ACIC/CDL, Câmara Municipal, Sedam, Associações Rurais e Secretaria Municipal de Agricultura participam, questionam e votam, para atender, com imparcialidade, o interesse coletivo dos produtores rurais. Atualmente Cacoal conta com 40 associações regularmente cadastradas.
 
Participaram da reunião os vereadores Valdecir de Souza Andrade, Fernando Minervino de Farias, Euzébio Brizon, Uriety Prado Doroff, alem dos secretários de Obras, Gervano Vicent, Meio Ambiente, Flávio André Mota Araújo.

Vendedores de pirataria instalam lojas na zona leste de Porto Velho-RO

Vendedores de CDs, DVDs, eletrodomésticos importados ilegalmente ou adquiridas do mercado negro instalaram dezenas de lojas no Tancredo Neves, JK, Socialista, São Francisco e outros bairros da zona leste da capital. A maioria é reincidente em usurpação de direitos autorais e conexos, fraude e evasão ou sonegação fiscal. Os vendedores de produtos piratas desafiam a competência da Receita Federal, Secretaria de Finanças do Estado-Sefin e Secretaria de Fazenda- Semfaz da prefeitura de Porto Velho.

 

ALEXANDRE GUIMARÃES

Um exemplo do desafio dos vendedores de produtos piratas ao poder público é de fácil constatação nas “lojas” instaladas na Rua Alexandre Guimarães, entre as avenidas Mamoré e José Amador dos Reis, no bairro Tancredo Neves. “É neste trecho que dezenas de camelôs que vendiam produtos piratas na praça Jonathas Pedrosa instalaram suas lojas. Nenhuma tem alvará de funcionamento. Eles não pagam IPI, ICMS, ISS, nenhum dos impostos cobrados dos comerciantes que trabalham na legalidade”, denunciou um comerciante.

 

INDÚSTRIA DE CDs e DVDs

“Vários ex-camelôs, agora donos dessas lojas, adquiriram equipamentos de clonagem ou cópia de CDs e DVDs.  Em suma, enquanto uma loja legalizada é obrigada a emitir nota fiscal, é obrigada a pagar impostos,  os que trabalham na ilegalidade lucram pilhando, pirateando, fazendo milhares de cópias ilegais de músicas e filmes. Isto não é apenas uma vergonha. É desafio a questionar se as autoridades possuem ou não competência para combater e acabar com a pirataria”, disse uma fonte.

 

FECHAMENTO DE LOJAS

O crescimento da pirataria em Porto Velho , em progressão geométrica, causa fechamento de empresas e lojas, demissão de funcionários, prejuízos às gravadoras e indústria cinematográfica, cantores, atores e atrizes nacionais e internacionais, diminuição da arrecadação tributária, danos à Previdência Social, INSS, FGTS, Cofins, PIS, diminuição  do Produto Interno Bruto-PIB, entre outras conseqüências.

 

Os comerciantes que pagam os mais variados impostos questionam se existem omissão, prevaricação, concussão ou conivência delituosa dos agentes públicos e os poderes do Estado ante sucessivas práticas de pirataria ou crimes capitulados na legislação penal brasileira. (A/J)

 

CÓDIGO PENAL

Leia o que diz o Código Penal Brasileiro-CPB sobre violação dos direitos autorais e pirataria: 

Artigo 184 

Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: 
Pena - detenção, de 3(três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 

1º. Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:
Pena - reclusão, de 2(dois) a 4(quatro) anos, e multa. 

2º. Na mesma pena do§1º incorre quem, com o intuito de lucro direto u indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no país, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação de direito de autor, do direito do artista intérpete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. 

4º. O disposto nos § § 1º, 2º e 3º não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9610 de 19 de fevereri de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. 


Artigo 186 - Procede mediante: 

II - ação penal pública incondicionada, nos crimes previstos nos § § 1º e 2º do art. 184; 


Artigo 334

Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadorias:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 

1º. Incorre na mesma pena quem: 

(...) c - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente o que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;" 


Artigo 180 
Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 

1º. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor a venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício da atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:
Pena - reclusão, de três a oito anos e multa. 

2º. Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.

Lei das Águas completa 12 anos sem manifestações

BRASÍLIA – Ninguém se lembrou do fato. O plenário vazio e o silêncio nas salas e nos corredores da Câmara dos Deputados deixaram passar em branco, sexta-feira, 9, os 12 anos da Lei das Águas (9.433/97), a que definiu a utilização dos recursos hídricos no País. Para o coordenador do Grupo de Trabalho de Água da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), os comitês de bacias possiblitaram a participação popular e isso significou um avanço considerável nessa área. A primeira legislação a respeito da água no Brasil data da década de 1980 e instituiu regras para o descarte de efluentes.


Experiência brasileira tem reconhecimento mundial
/SÉRGIO VALE
Outro aniversário também é comemorado este mês, no próximo dia 30 de janeiro: naquela data, em 2006, era aprovado o Plano Nacional de Recursos Hídricos, fruto da Lei das Águas e cujas metas propõem a preservação dos mananciais em todo o País, levando em conta aspectos sociais, ambientais e econômicos.

Esse plano foi elaborado pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Cerca de sete mil pessoas se reuniram em oficinas e seminários promovidos em todo o Brasil, oferecendo também a sua participação.

Fórum Mundial das Águas
O Brasil foi o primeiro país da América Latina e do Caribe a ter esse plano, que faz parte das Metas do Milênio. Segundo o MMA, desde 1997 foram criados mais de 160 comitês de bacia, com a participação direta de mais de 15 mil pessoas. Em março próximo, o Brasil deve apresentar os resultados e as experiências da lei no Fórum Mundial das Águas, em Istambul, na Turquia.

Jorge Khoury entende que esse número ainda é pequeno, se considerado o tamanho do País. “Os próprios órgãos públicos – municipais, estaduais e federais – inicialmente receberam com desconfiança a participação popular nos comitês de gestão das bacias”. “As novidades trazidas pela Lei das Águas exigiram uma mudança de cultura, que nem sempre foi incorporada com rapidez”, ele acrescentou.

Na opinião do diretor de Recursos Hídricos do MMA, João Bosco Senra, o atual número de comitês “reflete o grau de organização da sociedade civil em cada região, já que a constituição dos órgãos colegiados é feita a partir da demanda dos próprios usuários da bacia”. “A maior parte dos comitês está presente em lugares onde há escassez ou conflitos pelo uso da água, como nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste”, assinalou.

Reconhecimento
A Lei das Águas inovou a gestão dos recursos hídricos no País ao adotar a bacia hidrográfica como principal unidade de gestão das águas. Tem-se como idéia básica a inexistência de fronteiras político-administrativas no uso da água. Assim, a poluição produzida em um município pode afetar vizinhos que utilizam o mesmo corpo d'água.

A experiência brasileira alcançou reconhecimento mundial, principalmente em seu esforço de superar problemas e de prevenir situações de escassez. O Brasil já superou a Meta do Milênio estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à água, tendo 91% da população urbana atendida por sistema de abastecimento hídrico.

Em relação a esgotamento sanitário, ainda há muitas metas a cumprir. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística registrou, em 2007, que apenas 57% da população tinha acesso à rede geral de esgoto.

Escassez a partir de 2020 levará risco ao campo
BRASÍLIA — Em conseqüência do aquecimento global, a escassez de água afetará os cultivos agrícolas e a segurança alimentar das populações mais pobres do mundo, a partir de 2020. É o que consta no relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, redigido por especialistas.

Prevê-se que a falta de água atingirá entre 75 e 250 milhões de pessoas na África e 1 bilhão na Ásia. Provocará, ainda, deficiência na irrigação de lavouras e redução na produção de alimentos. “Do ponto de vista da espécie humana, a água é fundamental. Hoje em dia é imprescindível para produção de energia, para todo sistema industrial e abastecimento público e atividades agrícolas”, assinala o documento.

Ninguém ignora que, sem água não existe vida orgânica. O fenômeno vida está ligado aos recursos hídricos. Toda atividade e sobrevivência humanas dependem disso. Para o diretor técnico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, professor Enéas Salati, a água “é um fator decisivo e importante para o desenvolvimento de qualquer população humana”. (M.C.)

Índia paresi é morta a tiros em Mato Grosso

CUIABÁ, MT – Nem bem começou o ano e a perseguição e morte aos povos indígenas continua. Na noite de sexta-feira, 9, por volta das 22h, a líder indígena paresi Valmireide Zoromará, 42 anos, foi assassinada a tiros perto de Nova Marilândia, região de Diamantino 209 quilômetros ao médio norte de Cuiabá. Ela pescava junto com outras 13 pessoas, todas da família. Seu marido, Valdenir Xavier de Amorim está em estado grave, na UTI de num hospital de Tangará da Serra.

Valmireide, a primeira vítima indígena em 2009 /SINA
Segundo seus filhos Kleberson e Kelly Cristina Zoromará, eles estavam pescando em uma represa particular do córrego Cágado, pertecente a Sebastião de Assis, quando foram alvejados por um funcionário da fazenda que gritava: “Seus ladrões de peixes”. Todos saíram correndo e se esconderam, mas Valdenir e Valmireide foram atingidos. "Quando retornamos ao local, nossa mãe estava morta e meu pai suspirando", disseram os filhos.

Inquérito federal
Para o técnico de indigenismo da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Tangará da Serra, Martins Toledo de Melo, não há vestígios na área de criação de peixes e a polícia civil já iniciou o inquérito. Por se tratar de questão federal, a Funai, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deverão assumir o caso.

O fazendeiro Sebastião de Assis, junto com outras pessoas, ficaram reféns na aldeia paresi em janeiro de 1992, por invasão, mas segundo Martins esse fato não deve ter correlação com o crime. Perguntado sobre o clima na aldeia, o técnico disse que “normalmente, quando um paresi sofre morte natural, isso por si só gera comoção na comunidade, agora, imagine quando se é assassinado por um não-índio".

Demarcação
 A área em que se encontram as famílias foi doada ao grupo Zoromará na época pelo marechal Cândido Rondon, e a demarcação da reserva está em fase estudos, devendo ser homologada ainda este ano, segundo o indigenista. Os paresi têm no seu mito de origem a representação da sua identidade e da sua territorialidade.

Na audiência pública promovida para o debate do Zoneamento Socioecônomico e Ecológico de Mato Grosso, Kelly Zoromará disse que sua mãe retirou-os da aldeia, levando para Nova Marilândia, porque eram ameaçados de morte, mas que “agora iriam lutar pela terra e só sairiam de lá mortos”. As palavras de Kelly anteviram a noite fatídica de 9 de janeiro de 2009. Num exame preliminar de necrópsia foram encontrados chumbos de calibre 16. A guerreira Valmireide, que atuava principalmente na defesa de sua terra se foi. Que não seja em vão.

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PAPUDISKINA - Comentários de Daniel Oliveira da Paixão sobre a política e o cotidiano de Cacoal

Novo tempo em Cacoal?
Entramos em um novo ciclo político administrativo em Cacoal, com a ascensão ao poder de duas pessoas igualmente cristãs, sendo uma delas o padre Franco, e a outra a Dra Raquel. De um lado, um sacerdote católico, muito querido pela população, e de outro, uma evangélica, igualmente querida e respeitada. As esperanças da população são grandes, mas em meio a essa euforia, permita-me fazer algumas considerações, talvez um tanto duras, mas não façam qualquer pre-julgamento antes de lerem a última palavra. Digo isto porque muitas vezes vemos algumas pessoas apressadas que lêem apenas o título daquilo que escrevo e já destilam seus venenos contra mim. Saibam, antes de mais nada, que nesses exatos 24 anos em que atuo como jornalista aprendi muito sobre a profissão, mas principalmente sobre a conduta humana quando frente ao poder terreno. Então, observem, com atenção, a nota a seguir.

Culto à personalidade e demonização aos "outros"
Tudo bem que temos gente nova fazendo parte da administração pública, mas é necessário que não entremos na onda daqueles que pregam culto à personalidade e santificam a qualquer um que assume agora algum cargo, ao mesmo tempo em que demonizam a todos os que, de alguma forma, fizeram parte da administração anterior. Não é porque o cidadão fez parte da administração anterior que devemos considerá-lo bandido da pior espécie e igualmente cuidemos para não considerar todo aquele que acaba de entrar como sendo uma pessoa acima de qualquer suspeita. Minha experiência de 44 anos de vida e 24 como jornalista atento e perspicaz me ensinou que os homens públicos são, antes de mais nada, seres humanos, independentemente de que partido estejam militando. Os seres humanos são todos igualmente sujeitos a falhas. A diferença é que uns erram na tentativa de acertar e outros erram deliberadamente e nem sentem remorso. Então, para simplificar as coisas: teve gente decente fazendo parte da administração anterior - não nos esqueçamos disso - assim como teremos ótimos gestores públicos na atual administração. Mas igualmente como tivemos pessoas que frustraram as expectativas da população na gestão anterior também teremos gente assim no atual governo. Aliás, as frustrações nessa atual administração tendem a ser muito maior, pois o prefeito é uma pessoa cristã, um padre respeitado, e muita gente acha que ele é como se fosse o próprio Deus, capaz de acertar 100% ao nomear alguém para ocupar um cargo. Por mais que confiemos no discernimento e no caráter excepcional do padre, devemos ter a consciência de que ele também é ser humano e está sujeito a avaliar mal a algum de seus colaborares nomeados. Ou seja, ele pode, na boa fé, ter escolhido alguém a quem julgue leal, competente, irrepreensível, mas com o decorrer do tempo poderá perceber que fez uma má escolha. Claro que como cidadão estou torcendo que todas as escolhas do Padre Franco estejam 100% corretas. Mas o fato de torcermos não quer dizer que devamos de forma irresponsável fecharmos os olhos a certas verdades.

De quem foi a escolha dos ocupantes do primeiro e segundo escalão?

Eu disse acima que  apesar de todos os esforços em escolher as pessoas certas para compor sua administração o Padre Franco pode, eventualmente, não ter acertado 100%, mas devo aqui esclarecer ainda que apenas uma pequena minoria dos escolhidos realmente tiveram a chancela do novo chefe de governo municipal. Muitas nomeações, mas muitas mesmo, foram frutos de decisões partidárias, sejam elas do PT, do PMDB, do PDT e de outras siglas que integraram a coalizão vencedora. Então, amigos, aqueles que são, como eu, fervorosos idealistas de partidos de esquerda, poderão se decepcionar com o resultado dessa complexidade política resultante das alianças. Eu sou um grande fã do presidente Lula e admiro muito o seu jeito humano de governar, mas o seu governo pecou, em muitos aspectos, por permitir alianças estranhas com lideranças ao longo do tempo tão criticadas pelo próprio PT.  Então, assim como em nível nacional o PT teve de contrariar o seu próprio discurso e aceitar no governo gente no mínimo pouco confiável como José Sarney, Renan Calheiros, Leonardo Quintão, Severino "Malandrino" e tantos outros, aqui em nossa cidade não só os partidos aliados vão querer impor suas vontades, como até mesmo partidos que fizeram parte de outros grupos. Em qualquer município do país uma boa ou má gestão depende muito do caráter e do nível dos membros eleitos para o parlamento. Se tivermos vereadores decentes, comprometidos com a causa pública, certamente as chances do prefeito realizar uma boa administração serão muito grandes. Agora se entre os vereadores o que falar mais alto for o fisiologismo, a chantagens e "mau-caratismo", então a probabilidade de uma má gestão aumenta consideravelmente. Mas como pedi que não fizessem mal julgamento de minhas análises, esclareço aqui que estou muito confiante de que pelo menos a maioria dos vereadores eleitos realmente seja composta de gente boa, decente, íntegra. E é por isso que eu também estou muito confiante de que o padre Franco e a Dra Raquel vão atender, pelo menos em parte, a grande expectativa e anseios de nossa população.

Problemas no SAAE
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Cacoal enfrentou um duro golpe nesses primeiros dias de 2009, com o rompimento de sua rede condutora de água ao centro de captação e distribuição. Além de causar transtorno à população, esses problemas vão gerar uma arrecadação a menor neste mês de janeiro. Em alguns bairros, a população ficou praticamente uma semana sem receber água. Quem tem hidrômetro, certamente vai consumir menos e portanto pagar menos ao final do mês. Já os moradores de bairros mais distantes que não têm hidrômetro também vão pagar menos porque, por justiça, têm direito ao abatimento de pelo menos cinco dias em que não receberam a água em suas casas. Enfim, a falta de investimentos sérios no SAAE em anos anteriores levaram a autarquia a esse estrangulamento. Não cabe a mim julgar os gestores anteriores porque, pelo menos aparentemente, víamos seus esforços em dotar o SAAE de alguma estrutura. Mas, enfim, a verdade nua e crua é que não fizeram o bastante. Para alguns, esses problemas ocorridos no início do ano foram decorrentes de força da natureza, alheios à vontade humana, fruto do imponderável. Mas conscientemente devemos observar que se tivéssemos uma estrutura um pouco melhor essas enchentes não seriam suficientes para causar os danos que causaram.

Eli Batista
A competente Eli Batista manteve-se na Assessoria de Imprensa de Cacoal e temos certeza de vai lutar para obter o respaldo que não obteve na gestão anterior. Não quero aqui culpar ninguém, mas apenas dizer o que observei nos meses em que fiz parte de sua equipe. Faltava-nos o essencial como meios de locomoção e comunicação, suporte à edição de fotos, imagens e textos, além da excessiva e brutal ingerência do departamento de TI da prefeitura que fez de tudo para destruir a capacidade produtiva dos jornalistas. A verdade é que o departamento de TI, não sei se deliberadamente ou por incompetência, atrapalhou e muito as ações dos profissionais de imprensa. Todo mundo que tem bom senso sabe que jornalista precisa ter acesso fácil aos meios de comunicação para poder desempenhar bem o seu trabalho, mas o departamento de TI muitas vezes, de forma autoritária e anti-constitucional, bloqueava serviços essenciais como emails, sites de notícias, sites educacionais, impedindo a qualquer membro da imprensa o acesso ao conhecimento. Houve até casos em que o responsável pela atualização do site oficial da prefeitura sofria bloqueios ao tentar entrar em sites com dicas importantes sobre informática, como o caderno da Folha de S. Paulo. Isso nos dá a exata noção do que estava acontecendo: o pessoal de TI da prefeitura não apenas não compartilha o que sabe com o resto dos servidores, como também obsta até o acesso externo ao conhecimento. Eu entendo que qualquer chefe de administração pública decente sabe que conhecimento é essencial e impedir que os servidores ampliem sua bagagem cultural em favor da própria administração pública é, no mínimo, um ato contraditório. Azar deles é que muitas pessoas têm a capacidade de aprenderem como autodidatas. Eu mesmo sou um exemplo vivo disso, pois desde criança sempre me ocupei de estudar em casa e mesmo sem cursar escolhas de idiomas hoje sou razoavelmente fluente em inglês e espanhol, além de ter bons conhecimentos de alemão, hebraico, guarani, francês e italiano.

Conflito no Oriente Médio

Menina é resgatada com vida após 04 dias perdida na floresta

Imagem impressionante de queda de helicóptero em Itavepa

Menina desaparecida desde o reveillon é reencontrada na mata

Nesta segunda-feira foi montada uma força tarefa especial pela Secretaria de Segurança – Sesdec, chefiada pelo delegado Cezar Pizzano, secretário-adjunto, composta por policiais civis e militares de Ariquemes e Porto Velho, que deram inicio a uma varredura por toda a região.

De acordo com as primeiras informações, a menina está desidratada e bastante debilitada, e foi encaminhada para o Hospital da Criança em Ariquemes, onde está sendo medicada. Ela não corre risco de morte.

Por determinação do governador Ivo Cassol, foi criada pela Secretaria de Segurança uma força-tarefa especial com policiais civis e militares, além dos bombeiros, especialistas em buscas de pessoas desaparecidas. Designados pela coronel Angelina, comandante da P.M., a equipe foi enviada para Ariquemes nesta segunda-feira e, em menos de duas horas de buscas pelo local, encontrou a criança no mato, a menos de mil metros do local onde brincava.

O cabo Gomes, da COE, que encontrou a criança, trouxe-a rapidamente para a casa que servia de apoio para a equipe de buscas, onde recebeu os primeiros socorros e o carinho da família.

Segundo o delegado Pizzano, foi uma emoção muito grande para toda equipe de buscas encontrar a pequena Ana Clara. “Nós trabalhávamos com 3 possibilidades: que ela tivesse ido para a rodovia e alguém a teria levado, que pudesse ter caído no rio ou entrado na mata, mas sempre acreditamos que a Ana Clara seria encontrada com vida. Em 20 anos como delegado esta foi uma das maiores emoções da minha vida”, disse Pizzano, ao entregar a menina para a equipe médica que acompanhava a equipe de buscas.


A menina perdeu cerca de 3 quilos, segunda familiares, e foi encontrada em um buraco. Ela estava bastante desidratada e com várias picadas de insetos por todo o corpo. O caso foi noticiado em vários jornais e sites de todo o país, pois é pouco comum uma criança em idade tão tenra sobreviver por mais de 04 dias perdida em uma floresta.

Cassol visita Guajará-Mirim nesta terça-feira: vistoria na secretaria regional e visita ao prefeito

O governador Ivo Cassol confirmou que nesta terça-feira (06/01) estará em Guajará-Mirim, onde vistoria a Secretaria Regional de Governo e visita o prefeito eleito do município, Atalíbio José Pegorini

Desde o último dia 31 de dezembro, quando esteve na posse do prefeito eleito de São Miguel do Guaporé, o governador e o vice estiveram nas solenidades de posse de outros seis prefeitos (Cahulla em Santa Luzia, Alta Floresta e Costa Marques – Cassol em Vilhena, Alvorada e Ouro Preto) onde reafirmaram o compromisso de parceria do Governo do Estado com todas as prefeituras e seus respectivos mandatários. “Independente da cor partidária, vamos trabalhar em favor da população, a eleição já passou e agora é hora dos prefeitos justificarem seus votos”, disseram, tanto Cassol quanto Cahulla nas solenidades que compareceram.

Cassol irá vistoriar os trabalhos desenvolvidos pela secretaria regional de Governo, comandada pelo secretário Paulo de Carvalho Gomes, que passa por reformas e está implantando a oficina e depósito de materiais, onde os móveis, peças e outros bens de uso da administração ficarão estocados e serão distribuídos às repartições de abrangência da regional.

O governador vai aproveitar a ida à Guajará para reunir-se na prefeitura com o prefeito Atalíbio Pegorini, às 14h30min, onde tratarão dos convênios que deverão ser firmados entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Guajará ao longo de 2009. “Faço questão de visitar todos os municípios do estado, e agora que muitos estão com novos prefeitos irei pessoalmente para saber quais as prioridades que eles tem com a população”, declarou o governador.

Cassol deve chegar ao aeroporto local às 14h00min horas desta terça-feira, retornando à Porto Velho no final da tarde.

TSE vai julgar oito governadores em 2009

O ano de 2009 começa tenso para, pelo menos, oito governadores. Todos eles estão sendo processados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e correm risco de cassação. A lista é liderada pelos governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT), cujos processos já foram iniciados, mas interrompidos. O TSE retoma suas atividades em fevereiro. O julgamento costuma ser realizado apenas com o quórum completo. As denúncias contra os governadores são, na sua maioria, por abuso de poder econômico, compra de votos e realização de propaganda ilegal com uso de recursos públicos.

Além de Lima e Lago, estão sob ameaça de cassação os governadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina; Ivo Cassol (sem partido), de Rondônia; Marcelo Déda (PT), de Sergipe; Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins; José de Anchieta Júnior (PSDB), de Roraima; e Waldez Góes (PDT), do Amapá. Para quatro deles, a tramitação dos processos indica vitória parcial.

Os governadores da Paraíba, do Maranhão e de Santa Catarina conseguiram o adiamento de seus processos com pedidos de vista, enquanto o de Rondônia obteve liminar favorável à sua manutenção no cargo.

O governador de Santa Catarina é acusado de abuso de poder e propaganda ilegal durante campanha eleitoral. Já o de Sergipe responde a processos por abusos de poder econômico e político, assim como o do Amapá, que também é acusado de conduta proibida a agente público. Em fevereiro, o processo contra Luiz Henrique foi iniciado e interrompido. Na ação, o peemedebista é acusado de uso indevido dos meios por meio de distribuição de cestas básicas a pescadores. O fato de não estar mais exercendo função pública não afasta o denunciado do risco de punição pela Justiça Eleitoral. O ex-governador de Tocantins Siqueira Campos (PSDB) é acusado de fazer propaganda eleitoral irregular e utilizar meios de comunicação fora da lei, também para fins eleitoreiros, em 2006

Apesar dos apelos internacionais por um cessar fogo, Israel intensifica ataques a Gaza

Posse de Padre Franco reúne multidão

Cerca de 5 mil pessoas compareceram a Praça Municipal de Cacoal na noite de ontem (01) para prestigiar o ato de transmissão de cargo entre a então prefeita Sueli Aragão (PMDB) e seu sucessor Franco Vialetto (PT). A empolgação do público ao ver e ao ouvir o novo prefeito, confirmou mais uma vez a expectativa em relação a nova administração do Município. A solenidade, que durou cerca de 2 horas e 30 minutos, teve início por volta das 20:30hs, logo após a posse, na Câmara Municipal, do prefeito, da vice e dos vereadores eleitos.

A senadora Fátima Cleide (PT), os deputados estaduais Neri Ferigolo (PT) e Valdivino Tucura (PRP), o presidente da Câmara reeleito, Luiz Carlos Katatal (PTB) e outras autoridades também prestigiaram a solenidade de transmissão de cargo. Como costuma ocorrer em ocasiões do gênero, a emoção tomou conta de autoridades e pessoas da platéia. Sueli Aragão teve dificuldades para conter as lágrimas ao se despedir da população. Ela fez um breve relato do trabalho realizado a frente da Prefeitura e disse que acredita que Franco Vialetto e sua vice Raquel Carvalho complementarão seu trabalho. “Consegui fazer muitas coisas boas por Cacoal e sei também o quanto ainda precisa ser feito, mas tenho certeza de que o Padre Franco e a Doutora Raquel vão corresponder as expectativas do nosso povo”, disse.

Franco Vialetto afirmou que Sueli Aragão fez muito por Cacoal e que merece ser lembrada por isso. Ele também fez um breve relato de sua história no município e reafirmou o compromisso de trabalhar pelo povo e de combater a corrupção. “Renovo meu pedido aos vereadores e a meus secretários para que a honestidade seja a marca de nossa administração”, disse. O novo prefeito também reafirmou que não tem bens materiais e que “quando sair da Prefeitura continuarei não tendo nada, apenas mais serviço prestado ao povo”.

Durante a transmissão de cargo, Franco e Raquel também apresentaram à população o novo secretariado municipal. Farão parte da equipe de primeiro escalão
Chistiany Fachetti (Gabinete), Nedeson Taccomi Batista (CPL), José Pereira das Neves Filho (SAAE), Adeuvaldo Gomes de Brito (Indústria, Comércio e Turismo), Gerson Antônio Sapper (Trânsito), Marcélio Viana da Silva (Planejamento), Flávio André Mota Araújo (Meio Ambiente), Eli Batista dos Santos Vieira (Imprensa), Maria Lindomar dos Santos (Cultura), Carolina Lenzi (Fazenda), Jader Maia Marques (Administração), Marcelo Vagner Carvalho (Procuradoria Geral), Romeu Rodrigues Moreira (AMEC), Vilmar Kemper (Agricultura), José de Moraes (Educação), Izabella Lisboa Borghi (Semast) e Isabel Velasco (Saúde). A posse dos novos secretários será hoje, às 10 hs, no plenário da Câmara Municipal.

Governador Cassol prestigia posse de prefeitos, vices e vereadores

O governador Ivo Cassol prestigiou a posse, neste dia 1° de janeiro, dos prefeitos de Vilhena, José Rover, de Alvorada do Oeste, Laerte Gomes, e de Ouro Preto D’Oeste, o ex-deputado Alex Testoni. Em todas as solenidades o governador fez questão de alertar os recém-empossados para o cuidado e zelo com os gastos públicos, para que a população não seja prejudicada no futuro.

Em Vilhena, posse concorrida e cerimônia sem transmissão da faixa
A primeira solenidade que o governador compareceu aconteceu às 10:00 horas da manhã na Câmara de Vereadores de Vilhena, onde o prefeito José Rover e o vice Jacier Dias foram empossados pelo vereador Carmozino (Taxista) Alves em concorrida solenidade, com as dependências da Casa totalmente tomadas.

As ausências do ex-prefeito Marlon Donadon, bem como dos deputados Marco Antonio Donadon e Natan Donadon, foram notadas pelas autoridades e pelo público, o que impediu a tradicional passagem da faixa ao recém empossado José Rover, mas não tirou o brilho da festa, já na prefeitura, onde José Rover empossou o novo secretariado municipal.

Em seu discurso, o governador reafirmou seu compromisso em apoiar a nova administração de Vilhena. Cassol destacou que irá liberar investimentos e ações emergenciais para o município, destacando que tem plena confiança na nova administração da cidade. Ele sugeriu a José Rover que corte todos os "fantasmas" da Prefeitura de Vilhena, referindo-se aos funcionários públicos que gostam de receber dinheiro na conta bancária sem trabalhar. Além do governador, os deputados estaduais Tiziu Jidalias e Luizinho Goebbel também compareceram à posse de José Rover.
Após a solenidade o governador, acompanhado dos deputados, do prefeito Rover e do secretário regional Ilário Bodanese, visitou as instalações da secretaria municipal de obras de Vilhena para ver de perto a real situação do maquinário da prefeitura. O governador ficou indignado com o que viu, principalmente a situação em que as máquinas se encontram, como uma moto niveladora enferrujando sobre tocos de madeira esperando conserto.

No meio da tarde Cassol concedeu entrevista à Rádio Planalto e seguiu para o município de Alvorada D’Oeste, onde participa da posse do prefeito reeleito, Laerte Gomes, e à noite estará em Ouro Preto D’Oeste na posse do prefeito Alex Testoni.

Vereador de Ji-Paraná acusado de ter comprado votos a cinqüenta reais

O Ministério Público Eleitoral da 3ª ZE de Ji-Paraná propôs nesta terça-feira (30) Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, em contra o Vereador diplomado KLECIUS MODESTO ARAÚJO. As razões da proposição da Ação estão comprovadas com os depoimentos de diversas pessoas que compareceram à Promotoria.

As testemunhas disseram que que o acusado, quanado candidato -- por meio de sua equipe de campanha -- “adquiriu” votos entregando em contrapartida a seus eleitores a quantia de R$ 50,00 (cinqüenta reais) para cada um, o que configura abuso de poder econômico na modalidade captação ilícita de sufrágio.

A mencionada Ação afirma que “Este abuso perpetrado comprometeu a lisura do pleito eleitoral, desequilibrando a igualdade que deve existir entre os candidatos, não sendo legítimo que exerça o mandato eletivo”.

A Promotoria finaliza “Pouco importa, na hipótese de corrupção eleitoral, se a quantidade de votos captados tenha ou não sito decisiva para o resultado do pleito, já que o bem jurídico tutelado é a liberdade de voto dos eleitores e a legitimidade do pleito”.

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Clarim da Amazônia