Jornalista e servidor público faz um veemente apelo para que colegas não o deixem só no combate

*Daniel Oliveira da Paixão
O mais lamentável é que enquanto um servidor público dá sua cara à tapa, mostra suas ideias, corre os riscos inerentes a uma batalha tão difícil, centenas de outros servidores, ficam apenas torcendo. Também querem a volta do horário corrido, mas não movem uma palha. Gente, vamos ser mais solidários e se unir em prol de uma causa que é de todos, não apenas de um. Eu, na condição de servidor público, tenho feito a minha parte. Mas vocês sabem muito bem que se fosse para eu pensar em meus interesses próprios, seria muito cômodo eu estar quietinho no meu lugar. Do ponto de vista econômico, eu só tenho a perder ao defender tão ardorosamente os princípios nos quais acredito. Justamente por existir na cidade um grupo de pessoas raivosas, que querem a todo custo retirar direito dos trabalhadores da iniciativa pública. Esse grupo tem suas divergências políticas com outros que já administraram a cidade e agora querem se vingar em cima de quem não tem nada a ver com intrigas políticas.

Eu tenho pouca estrutura para levar toda essa guerra de forma isolada. Alguém perguntou nesse mural sobre a quem caberia os louros dessa vitória, se ela vier. Puxa, será que tudo o que se faz nesse mundo é pensando em política? Eu nunca fui candidato a nada e nem sei se serei algum dia (pode ser que sim, pode ser que não). Mas quem me conhece desde 1987, quando vim para Cacoal, sabe que sempre fui um jornalista combativo, destemido e contundente no bom combate. Não sou de brigar para ofender ninguém. Mas brigo no bom sentido, colocando-me contra os atos ou ações que considero injustos.

Bom, para finalizar esse desabafo, vai aí o meu apelo: colegas, vamos nos mobilizar. Um fio de cabelo, sozinho, mal consegue arrastar uma caixa de fósforos vazia. Mas se juntarmos milhares de fios de cabelo, conseguiremos puxar até um caminhão truncado.
Felizmente hoje contamos com importantes ferramentas para o debate de ideias e o mural de Rondônia é uma delas. O Zé Maria foi muito feliz ao implementar, juntamente o seu filho, esse mural que serve para as pessoas postarem suas ideias, sejam elas consistentes ou não. Além disso, como amante da tecnologia da informação, faço largo uso de ferramentas sociais para divulgar os princípios nos quais acredito. Quem quiser acompanhar meu trabalho, esteja desde já convidado seguir-me principalmente no Twitter, ferramenta que uso com certa frequência, apesar de também fazer uso de outros blogs e micro-blogs para disseminar essas ideias.

Apesar de tudo, o que magoa é saber que, algumas pessoas, não sabem debater ideias e princípios de forma saudável e fazem suas críticas apenas para ofender, seja como for. Se alguém, por falta de tempo em corrigir o que escreve ou mesmo por ser uma pessoa simples, erra uma palavra ou frase, CRITICAM. Se, ao contrário, entendem que a pessoa fundamentou bem suas ideias, ainda assim criticam. Ontem mesmo alguém postou aqui a acusação de que eu sou o cara que acha que está com a razão em tudo. O que faltou entender é que, quando alguém expõe suas opiniões, ele realmente acredita nelas. Eu não defendo nunca princípios nos quais não acredito. Mas isto não quer dizer que eu não respeite as opiniões divergentes. Claro que respeito. Mas é claro que os pilares da sociedade moderna se sustentam da sobreposição de argumentos. As conquistas sociais, das maiores ou menores, só foram possíveis em razão de árduos debates. É assim na política, na religião, na tecnologia. Toda a complexidade monstruosa da sociedade moderna está alicerçada primeiro em ideias, muitas das quais submetidas a ferozes oposições de quem, em princípio, não as compreendeu.

Dito isto, fica aqui o meu brado a respeito do horário corrido. Servidores públicos, vamos cobrar das autoridades mais respeito aos nossos direitos. Não podem, com uma canetada, mudar as regras do jogo que já estavam em andamento sem antes contar com a nossa anuência. Afinal de contas, foram muito solícitos e compreensivos durante a campanha, quando pediram o nosso voto. Por que agora, depois de eleitos, passam a nos ignorar com tanta tenacidade?
DANIEL OLIVEIRA DA PAIXÃO é jornalista em Rondônia

O horário corrido na administração pública tem se tornado prática recorrente

DANIEL OLIVEIRA DA PAIXÃO - Alguns poucos cidadãos, vez ou outra, fazem coro com os hipócritas que anunciam aos quatro ventos que o horário corrido representa um benefício imerecido aos servidores públicos. Mas a maioria dos cidadãos entende que, salvo as devidas exceções, a maior parte do atendimento ao público pode ser feito em horário corrido. O princípio básico que norteia a administração pública é o atendimento ao interesse social, a transparência e o combate ao desperdício.

Qualquer pessoa, com a mente desprovida de ideias revanchistas, sabe que é perfeitamente possível atender bem a população em horário corrido. Seis horas, bem trabalhadas, pode ser tão produtiva quanto os dois turnos de 04 horas cada. O fato de se aplicar um turno único de seis horas não significa que todos os departamentos do serviço público devam fechar as portas às 13 ou 14 horas (dependendo do horário em que se iniciem as atividades).

As áreas vitais como saúde, educação, segurança no trânsito, etc, devem continuar atendendo a população em dois, três ou até quatro turnos, conforme o caso. Então, os servidores desses departamentos e setores seriam prejudicados em uma eventual aplicação do horário corrido? De modo algum. No setor em que o atendimento ao público for necessário por 12 horas, cria-se duas turmas de 6 horas, onde o atendimento for necessário por 24 horas, cria-se 04 turnos de seis horas cada, além de se aplicar, quando conveniente, os plantões.

Vem se tornando recorrente nos "corredores palacianos" a informação de que o prefeito Francesco Vialetto ( o nosso Padre Franco) vai restabelecer o horário corrido nos próximos dias. Essa decisão tem recebido o firme apoio dos servidores públicos e mostra que, nesse hiato de tempo em que se experimentou dois turnos, ficou provado que a população não conseguiu ganhos práticos.

Os que erroneamente defendem os dois turnos como essenciais para administração pública argumentam que, em muitos casos, quem trabalha na iniciativa privada só tem o horário de almoço para ir pegar um carne do IPTU, Certidões, etc. e se nesse horário o serviço público não estiver em funcionamento, essas pessoas serão prejudicadas. Esse argumento cai por terra se nós considerarmos que a maioria absoluta de quem trabalha na iniciativa privada almoça entre 11 e 14 horas (uma turma sai as 11 e volta as 13 e outra sai às 12 horas e retorna às 14 horas). Logo, se o atendimento ao público começar às 08 horas e for até as 14 horas, onde comprovadamente um turno for suficiente, ninguém será prejudicado. Nos demais departamentos divide-se o número de funcionário por tantos turnos quantos necessários. No caso de hospitais, por exemplo, ou se adota o sistema de plantões, como já é feito atualmente, ou se aplica 04 turnos de seis horas.

Não se pode analisar o horário corrido apenas na visão egocêntrica de que se estamos na iniciativa privada e trabalhamos oito horas, todas as demais pessoas também deverão fazer o mesmo. Se fosse para avaliarmos assim, também era de se esperar considerações como: porque um gari, que pega no pesado, deve ganhar menos que um engenheiro, um advogado ou um juiz que trabalha sob o ar condicionado? Ou, ainda, porque os políticos ganham tão bons salários e não têm sequer a obrigação de trabalhar cinco dias por semana? Enfim, faço esses questionamentos apenas para enfatizar que os argumentos contra o horário corrido são mesquinhos e sem razão de ser.

O importante é que a administração pública funcione bem e para os cidadãos, de um modo geral, pouco importa se os servidores cumprem uma carga horária de oito ou seis horas por dia. Pelo menos, trabalhando seis horas, esses servidores podem estudar e se preparar para oferecer um atendimento de melhor qualidade - ainda que qualificação nem sempre seja suficiente para que certos indivíduos consigam atender o seu semelhante com dignidade. Mas aí já entra os fundamentos do caráter e não há pós-graduação ou doutorado que dê jeito.

Enfim, que se restabeleça de uma vez por todas o horário corrido em nosso município, pois não se trata apenas de mera decisão monocrática. Trata-se, a meu ver, de direito adquirido, pois há anos esse foi o sistema adotado. Mudá-lo, assim, sem a anuência dos servidores, significa uma quebra de contrato. Os mais severos e ranzinzas, dirão: ONDE ESTÁ ESSE CONTRATO? Resposta: nem todos os contratos devem ser explícitos. Há, também, os contratos tácitos (ou implícitos).

Além disso, foi prometido, durante a campanha eleitoral, que não mexeriam nos direitos dos servidores, mas, pelo contrário, sempre que possível as condições de trabalho e salário seriam melhoradas. Então, de antemão, vão aqui os nossos sentimentos de apreço por essa sábia decisão do prefeito em restabelecer o status para os servidores públicos. Lembramos, ainda, que esse artigo é baseado na informação recorrente de secretários e funcionários do alto escalão do executivo que garantem que a decisão já foi tomada pelo prefeito e que ele aguarda apenas a chegada dos relógios de ponto para controlar melhora carga horária.

IRRESPONSABILIDADE DA OI TELECOM

Muitos usuários de Cacoal (RO) estão frustrados com a irresponsabilidade da OI Telecom, que vende linhas ADSL muito acima da capacidade de atender a população. Qdo ligamos lá e pedimos uma linha de 8 mb, por exemplo, eles vendem, mas na hora de instalar, na maior parte da cidade o máximo que qualifica é 2 mb. Além disso, há um agravante: hoje são 3.800 assinantes ADSL para apenas pouco mais de 92.500 Kbps. Ou seja, você compra um MB (1024 KBps) e só consegue navegar com velocidades que variam de 25 Kbps a 100 Kbps).

Se todos os 3800 usuários navegarem ao mesmo tempo, em determinado horário, a velocidade uniforme de cada um seria de apenas 24 Kbps. Ou seja, bem mais lento do que a linha discada, que chega a 56 Kbps. Além disso, por falta de uma empresa que faça concorrência a OI Telecom no interior do Estado (Apenas Porto Velho tem a GVT), eles não estão nem aí para investimentos. São poucos os armários óticos aqui na cidade. O único jeito de termos linhas qualificadas a 08 MB, seria com a substituição de todos os armários por armários óticos. Fica aí o meu protesto e a expectativa de que o Governo coloque mesmo o PNLB para funcionar e traga a Telebras para fazer frente a OI nas cidades onde eles não encontram concorrência.

Senador de Rondonia saúda trabalhadores rurais via Twitter

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) parabenizou nesta terça (25), no twitter (www.twitter.com/acirgurgacz), os trabalhadores rurais de Rondônia pela sua data comemorativa. Segundo Gurgacz, a agricultura familiar constituída por pequenos e médios produtores rurais representa a maioria dos trabalhadores rurais do país.

“Os produtores rurais têm um papel fundamental para economia de Rondônia. Neste dia, reitero minhas felicitações de apreço e de reconhecimento a esses valorosos homens e mulheres de nosso Estado”, disse Acir Gurgacz.

Gurgacz relembrou que esses profissionais precisam de melhores condições de trabalho. “Embora haja um grande esforço do governo federal para auxiliar os trabalhadores rurais, esses profissionais necessitam de melhores condições de créditos e informações”.


Com o objetivo de melhorar a vida no campo, o senador Acir Gurgacz apresentou no Senado Federal o projeto de lei Nº 35 de 2010, que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados exclusivamente ao uso na agricultura nacional, quando adquiridos por agricultores familiares ou por cooperativas agrícolas.

A matéria está na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em caráter terminativo, ou seja, após aprovação na comissão, será enviada diretamente à Câmara dos Deputados e, em seguida, à sanção presidencial.

Escritor de Honoráveis Bandidos esmiúça vida da família Sarney

Palmério Dória, um dos jornalistas mais respeitados do país conta os bastidores do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney. Do Maranhão ao Senado, o livro mostra os cenários e histórias protagonizadas pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.

Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional.

Empresas fazem Justiça com as próprias mãos

Por João Baptista Herkenhoff
Tem largo curso, no Brasil, a obtenção de certos direitos creditícios, por ato direto dos próprios credores. Refiro-me, por exemplo, ao corte de energia elétrica e à suspensão do serviço telefônico, em desfavor do usuário do serviço que não paga sua conta no vencimento.

A ameaça de suspensão, que se sabe, será seguida do efetivo bloqueio do serviço, constitui, por si só, um instrumento de pressão que coloca as empresas de energia e de telefonia em situação absolutamente privilegiada, dentro do sistema jurídico nacional.

Quando o corte de serviço se realiza – o fornecimento de energia elétrica é suspenso, a linha telefônica fica muda – tem-se, insofismavelmente, a justiça feita com as próprias mãos, autorizada por lei e já chancelada pelo Poder Judiciário, em algumas decisões, a meu ver, extremamente infelizes.

Creio que esses procedimentos ferem a Constituição Federal. No mundo moderno, ficar sem luz e sem telefone significa estar privado de bens essenciais. A prestação de tais serviços está ligada ao respeito que é devido à família e à pessoa humana. Tanto a família, quanto a pessoa humana, são titulares de direitos que traçam o perfil da sociedade democrática de direito.

A dignidade da pessoa humana constitui fundamento da República (artigo 1º, inciso III, da Constituição). A família, base da sociedade, tem direito à especial proteção do Estado (artigo 226). Os cortes assumem o caráter de brutalidade revoltante quando atingem pessoas idosas, doentes e crianças.

Autorizar que se faça justiça com as próprias mãos agride o estado democrático de direito, por cuja implantação tantos lutaram e morreram em tempos recentes de Brasil. A conquista, que resultou da luta do povo, está expressa no artigo que abre nossa Constituição:

“Artigo 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito.”

Não estamos afirmando que as empresas fornecedoras de energia elétrica e serviço telefônico têm de oferecer gratuitamente esses bens. Nem estamos negando que sejam titulares de crédito, em face do devedor.

Contudo, que as empresas cobrem seus créditos, como os demais credores, já que todos são iguais perante a lei. (Artigo 5º da Constituição Federal). Recorram à cobrança judicial, se a cobrança amigável e a composição falharem. As empresas, como os particulares, estão amparadas pelo princípio da ubiquidade da Justiça. (Artigo 5º, inciso 35, da Constituição).

Em razão desse princípio, têm direito de acesso aos tribunais para a busca de seus direitos. Inadmissível é facultar-se a empresas o arbítrio de suspender serviços de primeira necessidade, ao arrepio da Justiça, colocando pessoas e famílias numa situação aflitiva. Isso, além de afrontar a Constituição, pelos motivos apresentados, é incompatível com um padrão mínimo de civilização.

Tenta passar droga para presídio e acaba preso

A Polícia Civil em Cacoal prendeu na tarde de ontem, 21, Rafael Pereira da Silva de 21 anos, acusado por tráfico de entorpecente e corrupção de menores. Ele foi surpreendido por policiais após jogar uma garrafa pet com cachaça e pedra de crack no presídio de Cacoal.

O delegado titular de Cacoal, Alexandre Baccarini, informou que há alguns dias os policiais estavam investigando suspeitos que passavam droga para dentro do Presídio de Cacoal. Ele destacou que na tarde de hoje, Rafael parou uma motocicleta nos fundos do presídio e um menor 15 anos, que estava como carona, arremessou a garrafa pet com cachaça e uma pedra de crack, embalada na tampa, para dentro do presídio, em seguida foram abordados e presos em flagrante delito. “Rafael confessou que não é a primeira vez que pratica tal conduta”, disse o delegado. Fonte Eliana Batista.

Esclarecida morte de albergado em Cacoal

A Policia Civil em Cacoal esclareceu o assassinato do albergado Cleyton Silva Costa, 23 anos, conhecido por “Quequé”, ocorrido no dia 13 de abril deste ano. O acusado pelo crime é o apenado Welliton Dalgobo de Matos, de 27 anos, conhecido por “Cavalo” que já cumpria pena por homicídio e por roubo. Este foi o terceiro homicídio esclarecido pela Policia Civil em um período de 10 dias.

Na delegacia Cavalo confessou que no mês de fevereiro de 2008 foi agredido por Quequé no banho de sol no presídio de Cacoal e então ficou esperando uma oportunidade para “acertar as contas”. Em abril deste ano, Cavalo foi contemplado com um alvará de sete dias e então passou a planejar a morte da vítima.

Segundo as investigações policiais, no dia do crime Cavalo ficou escondido no Bairro Saúde nas proximidades da residência de Quequé, que ao avistá-lo tentou fugir, mas foi atingido por quatro disparos sendo dois nas nádegas, um nas costas e um na cabeça. Desde então cavalo ficou foragido e ontem, 21, foi localizado e preso com um revólver calibre 38, usado no homicídio.

De acordo com o delegado Fernando Oliveira este foi o terceiro homicídio esclarecido pela Policia Civil de Cacoal em um período de 10 dias, demonstrando o compromisso da Policia com a segurança de toda a sociedade. “A vida é o bem mais precioso do ser humano e por isso o homicídio sempre será prioridade para a Polícia”, disse. Fonte Eliana Batista.

Folha Online - Esporte - Neymar contesta fama de "cai-cai" e se irrita em entrevista - 18/05/2010

Oposição ataca PT com estrutura da Câmara

A oposição usou a estrutura da Câmara para orientar deputados a defender as ideias do tucano José Serra nos debates da campanha. Além disso, servidores de dois gabinetes, do DEM e do PP, repassaram por e-mail funcional mensagens com ataques à pré-candidata petista Dilma Rousseff.

Documentos obtidos pela Folha mostram que ofícios com timbre da Câmara, assinados pelo líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), distribuíram "paper" para a campanha do tucano, com a orientação de que parlamentares da oposição deveriam utilizá-lo em discursos e entrevistas.
A reportagem também teve acesso a cópias de e-mails que servidores dos gabinetes de ACM Neto (DEM-BA) e de João Pizzolatti (PP-SC) repassaram com mensagens dizendo "Dilma Rousseff e suas vítimas fatais", acompanhadas de fotos de militares que teriam sido "assassinados pelo grupo terrorista" da petista.

Os ofícios distribuídos por funcionários do DEM foram parar, por engano, em gabinetes de deputados petistas, que também receberam os e-mails repassados com os ataques.

O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu abertura de sindicância ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para apurar a "divulgação de campanha difamatória contra a senhora Dilma Rousseff", por meio de uso "indevido do serviço de correio eletrônico".

Vaccarezza criticou também o uso ilegal da estrutura do gabinete da liderança do DEM para distribuição de material de campanha de Serra.
Procurados pela Folha, os deputados reconheceram os desvios e anunciaram providências como a exoneração dos servidores que repassaram os e-mails e a devolução do dinheiro gasto na distribuição do "paper" da campanha do tucano. Os servidores exonerados negaram intenção política.

"Além de devolver o dinheiro, eu aguardo um pedido de desculpas público do líder do DEM, que participa da campanha do tucano José Serra, pelo uso indevido da estrutura da Câmara", cobrou Vaccarezza.

As mensagens repassadas por servidores do PP e do DEM citam a participação da candidata na luta armada durante o regime militar. "Ela teve amnésia e não se lembra dos assaltos a banco, dos sequestros, delação de colegas e tudo o mais. Só lembra que foi torturada", diz um dos e-mails, sobre fatos sempre negados por Dilma.

A mensagem contra Dilma causou desconforto no PP porque o partido, apesar de apoiar o governo Lula, está dividido entre Serra e a petista.

"Paper"
No ofício encaminhado aos deputados da oposição, o líder Paulo Bornhausen diz que a "coordenação de campanha de José Serra à Presidência produz, todos os dias, "papers" sobre temas a serem abordados pelos parlamentares dos Democratas, PPS e PSDB" em discursos, entrevistas e artigos.

"Esta é uma maneira efetiva de participarmos da dura campanha que se prenuncia", diz o documento, que acabou sendo entregue por engano também nos gabinetes dos deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ).

Anexado ao papel timbrado da Câmara, o "paper" produzido pela campanha de Serra e enviado de São Paulo ao líder do DEM orienta os aliados do tucano também a não usar a expressão "continuidade", mas "avanço".

Ficha Limpa: Hora de votar a vontade popular

Todo dia, a gente ouve entrevistas dos líderes partidiários apoiando o projeto Ficha Limpa. Muitos chegam até a afirmar que seus partidos já adotam a Ficha Limpa e que não darão legenda aos políticos com problemas na Justiça.

Com exceção do Partido Verde que, formalmente, adotou o Ficha Limpa, é necessária a votação e aprovação do projeto que está nesta semana na Câmara dos Deputados.

É necessário ainda a aprovação no Senado e a sanção do presidente Lula para que a democracia brasileira entre em nova fase, em que teremos politicos, homens e mulheres, como cuidadores do erário público, como agentes contra a corrupção, como incentivadores da moralidade administrativa. Gerando ganhos para o Brasil pois atuarão como controladores, como a população quer, dos recursos que investimos todos os anos em Educação, Infra-estrutura, Saúde e Segurança. Essa vontade dos cidadãos brasileiros se concentra mais num ano eleitoral, que para cada um de nós, é a chance de melhorar o Brasil e suas instituições.

Por isso, na votação do Ficha Limpa vamos acompanhar de perto o posicionamento de cada partido e de cada deputado federal. E, como os próprios deputados e senadores estão cientes, caso não façam eles o que é a vontade popular, nós, trabalhadores, eleitores e cidadãos vamos exercer através do nosso sagrado direito de voto a limpeza necessária no parlamento.

É a hora de a democracia brasileira ser depurada. E termos no Congresso Nacional os politicos que cumpram com as promessas eleitorais, votando o que a Nação brasileira quer e que não se comprometam ou fujam do compromisso de criar uma barreira aos candidatos e candidatas que, por ventura, tenham a ficha suja. (Ricardo Patah, presidente nacional da UGT)

ESCLARECIMENTO AOS EMPRESÁRIOS, À ACIC E AO CDL DE CACOAL

Daniel Oliveira da Paixão

CACOAL - RO - Nos últimos dias tenho postado aqui minha tese sobre o sistema de horário corrido, tanto para a iniciativa privada quanto para o serviço público e alguns empresários, magoados, postam alguns comentários desairosos. Insinuam que eu não trabalho e que se tivesse empresa não defenderia tal proposta. Quanto à proposta de seis horas corridas, eu defendo sim, porque penso no país de forma global e não apenas em nossa cidade, que é pequena. Quem já morou em cidades grandes, como eu, sabe o quanto é difícil o cidadão sair de casa cinco da manhã e só chegar a casa entre 20 e 22 duas horas. Horário corrido,nessas cidades, seria uma saída decente. A pessoa trabalharia seis horas bem trabalhadas, iria para casa e até teria tempo para estudar. Mas não é só a respeito de minha tese que alguns empresários estão implicando. Estão implicando, sobretudo, porque sabem que sei que alguns deles explora, descaradamente e despudoradamente, seus trabalhadores.
Eu passo na Sete de Setembro todos os dias e vejo lojas com sistema de som anunciando preços, promoções e convidando pessoas a comprar às 19 horas. Será que esses empresários não pensam que seus funcionários são seres humanos e têm direito a descansar e eventualmente ir para a escola ou faculdade? Mas em vez de deixar a voz da consciência falar ao seu coração, impingindo-lhes o espírito de cristão, preferem, contrariando toda a ética, vir ao mural ironizar a pobre moça, sob a qual falei, insinuando que pesar cebola não deixa ninguém cansado.

Então, senhores, fiquem no lugar da funcionária que citei, cinco horas seguidas, sem se levantar sequer para tomar água, e veja se não se cansa. Eu sei que os senhores têm impostos a pagar e são importantes para o crescimento da cidade. Eu não desmereço o trabalho de vocês, fazendo como fazem alguns, que desmerecem o trabalho de balconistas, caixas, empacotadores, entregadores, pesadores de mercadorias. Antes de me criticarem e insinuarem absurdos façam uma oração e peçam perdão a Deus pela maneira como alguns de vocês tratam aqueles que são a razão da existência de suas empresas.

É verdade que sem os empreendedores não haveria empregos e sem empregos a população teria dificuldades. Tudo bem, reconhecemos o labor de vocês, empresários. Mas o que queremos é que vejam um pouco além dos interesses próprios e veja o próximo como ser humano. Está na hora da ACIC e o CDL convocarem todos os empresários da cidade, desde o lojista ao atacadista, os donos de supermercados, etc, e dizerem a eles - aos que ainda não sabem - que a carga horária vigente é de 44 horas semanais e não de 64. E que, mesmo sendo permitida hora extra no ordenamento jurídico, há limites. Mesmo que o trabalhador, por necessidade, aceite trabalhar 12 horas por dia, o patrão deve saber que isso é ilegal e prejudica a sua saúde. Algumas funções, como a de balconista, digitadores, etc, é necessário intervalo de 15 minutos de descanso a cada duas ou três horas. O que eu sempre lutei é por uma sociedade mais justa, mais harmoniosa e que a correlação entre capital e trabalho seja baseada no princípio da equidade. Só isso e nada mais.

Façamos um pacto justo em Cacoal. Muitos empresários se gabam de dar emprego e que se não fossem eles muitos pais de família não teriam condições de alimentar seus filhos e dar-lhes condições de estudar e se formarem. Tudo bem. Mas será que não dá para pensar também no outro lado? Será que é difícil imaginar que sem a mão de obra e sem o empenho desses trabalhadores seus negócios prósperos simplesmente não existiriam? Que Deus ilumine a cada um para que olhe o seu próximo sob o olhar de cristão. Queira o bem ao próximo, mesmo que o próximo seja um simples empacotador de seu supermercado. Como você, esse empacotador também quer uma vida digna, sonha com as mesmas coisas com as quais você sonha. Pense nisso e Deus abençoará ainda mais o seu empreendimento. Convoco os senhores e leiam os sermões de Jesus Cristo de Nazaré. Lá verão o que ele recomenda aos que têm empregados sob sua responsabilidade.

Médico de Cacoal perdeu bolsa de viagem e vários documentos

Foi perdida uma bolsa preta de viagem (pequena), contendo os seguintes objetos e documentos:
Livros de medicina, revistas de medicina, carregador e bateria de celular, perfumes e objetos pessoais; chaves; 03 carimbos de médico – CRM 905/RO; receituários em branco; medicamentos; um talonário de cheque pertencente a Fernando Aristides Ferreira (Conta Corrente 002099-6Agencia 0153-8 (Basa de Rolim de Moura) , com os cheques números 335731 a 335750. Salientamos que a referida bolsa com tais objetos foi perdida nas redondezas da FACIMED Saúde e Clinica BRNO no dia 03/05/2010, por volta das 17 horas. Essa bolsa pertence ao médico Adegildo Aristides Ferreira. Pede-se a quem encontrou ou porventura encontrar que entre em contato pelos telefones 3443-6539 e falar com Fernanda, Daiane ou Geórgia ou ainda pelos celulares 8431-1073 ou 84061850 que será bem recompensado.

Prefeito destaca parcerias para curso de Costura Industrial no Centro Fiovo Camaioni

O Prefeito de Cacoal, Padre Franco Vialetto (PT), através da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT) em parceria com a ASSINVEST – Associação Industrial do Vestuário de Cacoal, SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e Centro Profissionalizante Fiovo Camaioni, promoveram neste domingo, 02, um café da manhã para o inicio dos cursos profissionalizantes de Costura Industrial.

A Prefeitura investiu aproximadamente mais de R$ 20 mil na compra dos maquinários e fez convênio com o Centro Fiovo Camaioni. O SENAI vai atuar com instrutores, a ASSINVEST com o material utilizados no aprendizado e o Centro Fiovo Camaioni com as instalações e estrutura. “O curso terá duração de 100 horas aula e nesse primeiro momento contemplará 16 pessoas, que deverão sair apto para ingressar no mercado de trabalho”, destacou Joana Garcia, presidente da ASSINVEST.

O diretor da Escola SENAI/Cacoal, Marcos Braúna, disse que diante da procura e dos pedidos, o órgão classificou de importante o projeto e decidiu investir mais no aprendizado, trazendo profissionais especializados de outros Estados para realizarem os cursos e facilitar o aprendizado industrial e mão de obra, que vem mudando constantemente com a nova globalização.
Conforme o Secretário da SEMICT, Adeuvaldo Gomes de Brito, o objetivo é formar costureiras qualificadas para atender o mercado de trabalho da região. “Esta é uma necessidade do município, por isso, vamos trabalhar no sentido de ter uma formação continuada”, declarou. Segundo ele, outras novas turmas devem ser formadas ainda este ano para atender a crescente produção das indústrias locais, que hoje empregam mais de 300 trabalhadores.
O vereador Fernando Minervino (PTB), que desde o inicio foi um parceiro da criação da ASSINVEST disse que Cacoal precisa desta parceria, mais do que nunca, para darmos continuidade ao incentivo e capacitação, pois muitas empresas necessitam desta formação de mão de obra, o que gera mais emprego e renda no município, destacou.

O prefeito Franco Vialetto (PT) falou da união, ressaltando o apoio desde o inicio de diversos segmentos, como SENAI, Centro Fiovo Camaioni, destacando também o SEBRAE, UNESC, Banco do Brasil, Câmara de Vereadores, para a criação da Associação Industrial de Vestuário de Cacoal – ASSINVEST. “São projetos que apresentarão resultado de curto e médio prazo. Temos trabalhado para mudar o rumo do município e estamos seguindo firmes no nosso propósito e o tempo é o senhor da razão, estamos implantando mudanças significativas em Cacoal” concluiu Franco.


Também prestigiaram o evento, a vice-prefeita Raquel Duarte Carvalho, os vereadores Fernando Minervino (PTB), Penha Simão (PMDB), Toninho da Emater (PTN), Lourdes Kemper (PMDB) e industriais do ramo de confecções.

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Clarim da Amazônia