Jair Ramires diz que é inocente e exige que a verdade venha à tona

O secretario municipal de Serviços Básicos da prefeitura de Porto Velho, Jair Ramires, concedeu entrevista coletiva a imprensa na manhã de hoje (quinta-feira 26), na sede do órgão municipal. Demonstrando bastante seriedade em sua fala, o secretario esclareceu os fatos que levaram a juíza titular da 2ª Vara Criminal, Duila Sgrott Reis a proferir a sentença condenatória em desfavor de Jair Ramires a pena de reclusão de um ano e seis meses, multa de 10 (dez) salários mínimos, perda das funções públicas e ficar impedido de contrair empréstimos em instituições bancarias oficiais.

De acordo com o secretario Jair Ramires, em setembro de 2006 um caminhão auto fossa da empresa Hurtado e Cruz Ltda ME foi denunciando junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Sedam, em razão de ter despejado resíduos fecais sem o devido tratamento a céu aberto, no lixão municipal da Vila Princesa, ocasionando conseqüências lesivas ao meio ambiente. Na época o motorista do caminhão identificado como sendo José Orellana disse que quem tinha autorizado tal procedimento foi o servidor municipal João Lima de Araújo atendendo ordens do secretario Jair Ramires.

Jair Ramires disse que em nenhum momento autorizou qualquer caminhão Auto Fossa a despejar os resíduos fecais no lixão e que o mesmo não ocorreu com o servidor João Lima que é fiscal da prefeitura há 35 anos tendo uma ficha limpa. O secretario disse que respeita a decisão judicial, mas espera que a verdade venha a tona e que jamais seria irresponsável de autorizar alguém praticar um crime contra o meio ambiente.

“Tenho lutado 24 horas incansavelmente para manter a nossa cidade limpa, portando estou confiante que os devidos fatos sejam esclarecidos e estou buscando os meus direitos”, disse o secretario que explicou atualmente as empresas de Auto Fossa cada uma tem sua célula que é despejado os resíduos fecais uma luta credita a Jair Ramires que enfrentou muitas resistências para que as empresas cumprissem com a legislação ambiental vigente no país.

Fonte: O Observador

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