Seduc discute prevenção à violência nas escolas

Porto Velho (RO) - O tema “Violência nas Escolas” foi assunto de reunião nesta semana, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco, em Porto Velho, com a presença da professora Irany Freire Bento, coordenadora administrativa pedagógica da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Marcos Meirelles, representante de ensino em Porto Velho, Geraldo Augusto Fernandes Meireles, diretor da escola anfitriã, além de diretores de várias instituições de ensino da Capital com que têm alto índice de violência.
A pauta da reunião foi abrangente, contemplando assuntos, como sugestões para o enfrentamento dos problemas de violência escolar englobando família, escola, Estado e Município, presença de policiamento ostensivo dentro da escola, estratégias para o enfrentamento das ameaças contra a integridade física e moral dos servidores e alunos, providências quanto aos pais que não atendem ao chamamento da escola e contribuição das faltas dos alunos nos processos de violência e vulnerabilidade social.
A professora Irany Freire demonstrou preocupação com o tema, informando que a Seduc vem, há muito tempo, buscando soluções para o problema. “A prevenção à violência e outros são temas transversais que são trabalhados nos currículos de todas as escolas, mas sabemos que é preciso fortalecer, buscando parcerias importantes com o Ministério Público, o Juizado da Infância e Juventude, Assistência Social, Segurança Pública e, principalmente, com as famílias, para prevenir a violência e resgatar os que já estão dentro dela”, observou a coordenadora pedagógica.
Irany Freire informou ainda que em breve a Seduc estará convidando as direções de escolas de todo o estado e demais órgãos que possam colaborar para, juntos, buscar solução para a causa da violência nas escolas. O maior índice, de acordo com a coordenadora pedagógica, é o registrado em Porto Velho. “Vamos trabalhar por uma Educação da Paz, ação que tem total apoio da professora Marli Cahulla, secretária estadual da Educação”, revelou.
Um pai de aluno, que se identificou apenas como Wilson, demonstrou muito discernimento ao comentar o tema. “A família deve participar da vida escolar de seus filhos. Quando os pais são presentes, os filhos aprendem mais e não se envolvem com violência. Os pais que não atendem ao chamado da escola, deveriam comparecer por força da lei, pois a escola só evitará a violência com a participação dos pais ou responsáveis. Aproveito a oportunidade para agradecer à Seduc, à Representação de Ensino e às escolas que estão preocupadas com tal situação”, observou.

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Clarim da Amazônia