Greve nacional da educação atinge Rondônia nesta sexta-feira

Convocados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a categoria vai paralisar as atividades por 24 horas nesta sexta feira, 24 de abril, em todo o país.
A greve nacional é uma manifestação para exigir o imediato cumprimento da lei 11.738 (Lei do Piso Salarial Profissional Nacional), sancionada em julho de 2008 pelo Presidente Lula e que está em vigor desde janeiro deste ano.


Em Rondônia a mobilização é feita pelo Sintero, com a convocação dos trabalhadores em educação de todo o Estado para participarem das diversas manifestações programadas.
Em Porto Velho a concentração será a partir das 08:30 na Sede Social, Localizada na Rua Curimatã próximo à BR 364, reunindo caravanas de Ariquemes, Guajará-Mirim, Itapuã D’Oeste, Candeias e dos distritos da Ponta do Abunã.

Em Ji-Paraná a concentração se dará às 08 horas no trevo da Vila Jotão, reunindo caravanas de Jaru, Ouro Preto D’Oeste, presidente Médici e dos demais Municípios que compõem as regionais Centro I, Centro II e Guaporé.

Outra manifestação será realizada em Vilhena com concentração às 08 horas na Sede da Regional Cone Sul, reunindo caravanas de Cacoal, Rolim de Moura, Alta Floresta D’Oeste, Pimenta Bueno, Colorado D’Oeste, Cerejeiras e dos demais municípios que compõem as regionais Café, Apidiá e Mata.

Além de exigir a implantação da Lei do Piso Salarial Nacional, a manifestação dos trabalhadores em educação de Rondônia será um protesto contra o descaso do governo, que se recusa a negociar reposição das perdas salariais alegando os efeitos da crise mundial.
A categoria, no entanto, acredita que é falta de vontade do governo, já que os salários do governador, do vice-governador, de todos os secretários e dos adjuntos foram reajustados em 25%. Além disso, o governo mantém mais de sete mil cargos comissionados com altos salários e a cada ano cria mais CDS.

Os trabalhadores em educação acumulam perdas salariais de 18% só na administração do atual governo, contando os quatro anos do primeiro mandato e a metade do segundo mandato. No mesmo período a arrecadação do Estado cresceu 148%.

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Clarim da Amazônia