Cacoal encabeça movimento para destinação dos resíduos urbanos

A pedido do prefeito Padre Franco Vialetto (PT), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente convidou secretários dos municípios vizinhos, incluindo Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Santa Luzia, Rolim de Moura, Alta Floresta e Presidente Médici, responsáveis pela coleta e destinação do lixo para uma reunião na qual foram discutidos problemas comuns em relação à destinação final dos resíduos sólidos.

“A idéia é aproveitar as experiências de cada município e buscar soluções conjuntas para a questão da destinação final dos resíduos. Hoje aproximadamente 95% dos municípios brasileiros não possuem aterros sanitários e mandam seus resíduos para os chamados “lixões”. O ideal é que tivéssemos soluções regionais com aterros sanitários, reduzindo assim não só os custos de manutenção como também os problemas ambientais como, por exemplo, a geração de Gazes de Efeito Estufa (GEE) responsáveis pelo aquecimento global”, alertou Flávio Araújo, secretário de meio ambiente de Cacoal.

Resíduo ou lixo, é qualquer material considerado inútil, supérfluo, ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser eliminada. É qualquer material cujo proprietário elimina, deseja eliminar, ou necessita eliminar. "O lixo é o principal problema urbano em todas as cidades brasileiras. A solução para esse problema passa pela conscientização da comunidade, parceria com os municípios e Estado, porque a solução deve ser plantada hoje para os frutos ser colhidos brevemente", disse Flávio.
Diversas sugestões foram apresentadas na reunião. Reciclagem e resíduos do volume aterrado, coleta seletivas, educação nas escolas, entre outras, são algumas das alternativas que estão sendo discutidas pelos secretários. O correto gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde é fundamental para neutralizar os riscos à saúde da população e o meio ambiente.
Outra questão levantada foi o problema financeiro dos municípios no gerenciamento do lixo que custa muito caro. Segundo Flávio Araújo é importante não só à ajuda dos recursos estaduais e federais, mas soluções conjuntas como realização de projetos e construção de aterros sanitários através de consórcios.

Novas reuniões devem ser realizadas entre os secretários dos municípios circunvizinhos para avanços na questão. “Após o diagnóstico da situação dos recursos sólidos, serão realizados seminários para a discussão do projeto com a comunidade, com o fim de estabelecer a versão final e possivelmente uma proposta regional que contemplem a todos”, concluiu Flávio.

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