Jornalista Roberto Cabrini diz que foi vítima de 'armação'


O jornalista Roberto Cabrini, repórter da Rede Record, foi detido na noite desta terça-feira (15) na Zona Sul de São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O delegado seccional de Santo Amaro, Dejair Rodrigues, disse que o jornalista foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e seria transferido para o 13º Distrito Policial (Casa Verde).

O repórter foi detido por policiais do 100° Distrito Policial, que fica na Rua José Carlos Marques, no Jardim Herculano, na Zona Sul de São Paulo. Segundo os agentes, uma denúncia motivou a abordagem ao jornalista.

Procurado pelo G1, o gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, afirmou por volta das 22h40 que o jornalista Roberto Cabrini foi detido pela Polícia Civil para averiguações enquanto fazia uma reportagem investigativa.

De acordo com Frota, Cabrini estava sozinho, sem carro de reportagem ou equipe de cinegrafistas, em um local na Zona Sul de São Paulo. Frota disse que Cabrini usava o próprio carro no momento e que foram encontrados dez papelotes de cocaína com uma pessoa que estava com o jornalista.

O funcionário da Record preferiu não dar informações sobre quem era a pessoa que estava com o jornalista. Ele informou que o departamento jurídico da Record enviou representantes para o 100° DP.


Cabrini diz que é vítima de "armação"

O jornalista Roberto Cabrini, repórter da Rede Record, disse, em carta enviada à imprensa, que foi vítima de uma "armação". Ele foi detido por policiais civis na noite desta terça-feira (15).

Os policiais abordaram o repórter em seu carro, na Zona Sul de São Paulo. Os agentes alegam que encontraram dez papelotes de cocaína no porta-luvas do veículo do jornalista. O delegado seccional de Santo Amaro, Dejair Rodrigues, esteve no 100º Distrito Policial (Jardim Herculano) e informou que Cabrini iria ser indiciado por tráfico de drogas.
Uma mulher estaria com Cabrini no momento da abordagem policial. Ela também foi conduzida à delegacia, mas foi liberada pela polícia por volta da 1h da madrugada de quarta (16). A polícia não informou o motivo de sua liberação. Já Cabrini ficaria custodiado no 13º Distrito Policial (Casa Verde), segundo os policiais.

Por volta das 23h de terça (15), antes da finalização do boletim de ocorrência, o gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, informou que, segundo as primeiras informações obtidas pela empresa, os papelotes de cocaína estariam com a pessoa que acompanhava Cabrini, que estava fazendo uma reportagem investigativa.

Encontro com fonte
Cabrini disse em uma carta que se encontraria com uma fonte - uma pessoa que lhe passaria informações - quando foi detido. O comunicado foi enviado aos jornalistas presentes no 100º DP por volta das 5h da madrugada de quarta (16). A nota escrita à mão foi entregue pelo repórter Carlos Cavalcanti, amigo de Cabrini, que esteve na delegacia.

Cabrini se diz "vítima de uma armação" e explica que houve uma "abordagem policial", quando esperava receber gravações de uma fonte, com quem tinha marcado de se encontrar pelo telefone.

O gerente nacional de comunicação da Rede Record, Ricardo Frota, informou que Cabrini fazia uma reportagem investigativa, mas não tinha a companhia de cinegrafistas ou motoristas, e usava seu próprio carro. Advogados do departamento jurídico da Record estiveram na delegacia para acompanhar os depoimentos.

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Clarim da Amazônia