Expedito Júnior alia-se a senadores que querem o fim de operações contra desmatamento



Os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Expedito Júnior (PR-RO) e Jayme Campos (DEM-MT) querem obstruir a pauta de votações do Senado até que ações da Operação Arco de Fogo da PF (Polícia Federal) sejam suspensas. A proposta será feita na terça-feira (22).

A Operação Arco de Fogo é um trabalho conjunto da Polícia Federal, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Força Nacional de Segurança contra o desmatamento ilegal.

Os senadores, que estão na Amazônia como representantes de comissão que acompanha a crise ambiental na região, alegam que querem confirmar a eficácia da operação. As ações da PF tem sido alvo de revolta do empresariado do setor madeireiro e de deputados estaduais. Eles alegam que a legislação ambiental tem sido rígida e pouco sensível à atividade madeireira típica da região.

Para os senadores, a suspensão da Operação Arco de Fogo é necessária para que as comissões possam avaliar as ações da PF e propor alternativas aos setores econômicos locais que estão paralisados por causa da operação.

O deputado estadual César Collares (PSDB-PA) engrossou o coro e reclama uma mudança na estrutura de órgãos do governo para legalizar a atividade. "Os madeireiros não querem atuar na ilegalidade", disse o deputado.

Balanço

As ações já foram realizadas nos estados do Mato Grosso e Rondônia. No Pará, a PF atuou no município de Tailândia e há uma semana está em Paragominas.

Até agora foram 19 pessoas presas, mais de R$ 43,2 milhões em multas aplicadas e 39 mil m³ de madeira apreendidos. O balanço parcial em Paragominas é de 2 presos por porte de armas, R$ 5,7 milhões em multas e mais de três mil m³ de madeira apreendida. Três serrarias foram embargadas.

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Clarim da Amazônia