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Daniel Oliveira da Paixão
Na última segunda-feira (22), autoridades iranianas prenderam cerca de 20 jornalistas do veículo impresso Kalemeh Sabz, pertencente ao candidato à Presidência Mir Hossein Mousavi. Segundo Alireza Beheshti, que trabalha na redação do periódico, os agentes da polícia não deram justificativas no momento da detenção.
Beheshti afirmou ainda que entre os presos havia ao menos cinco mulheres, libertadas na noite da última terça-feira (23). O jornal Kalemeh Sabz é de propriedade do Houssein Mousavi, candidato derrotado por Mahmoud Ahmadinejad nas últimas eleições presidenciais do país.
Mousavi, ferrenho opositor do atual presidente do Irã, encabeça mobilização no país que pede por nova eleição. A suspeita, levantada pelo político e por milhares de críticos de Ahmadinejad, é de que a contagem dos votos do pleito foi realizada de forma irregular.
Desde 13 de junho, dia do anúncio da vitória de Ahmadinejad, milhares de opositores do atual presidente saíram as ruas para protestar. Desde então, as mobilizações resultaram em pelo menos dez mortos e mais de 100 feridos. Como represália, o governo do país também adotou medidas de restrição à imprensa, vetando o trabalho de correspondentes e realizando prisões de jornalistas. A informação é da agência Efe.
Beheshti afirmou ainda que entre os presos havia ao menos cinco mulheres, libertadas na noite da última terça-feira (23). O jornal Kalemeh Sabz é de propriedade do Houssein Mousavi, candidato derrotado por Mahmoud Ahmadinejad nas últimas eleições presidenciais do país.
Mousavi, ferrenho opositor do atual presidente do Irã, encabeça mobilização no país que pede por nova eleição. A suspeita, levantada pelo político e por milhares de críticos de Ahmadinejad, é de que a contagem dos votos do pleito foi realizada de forma irregular.
Desde 13 de junho, dia do anúncio da vitória de Ahmadinejad, milhares de opositores do atual presidente saíram as ruas para protestar. Desde então, as mobilizações resultaram em pelo menos dez mortos e mais de 100 feridos. Como represália, o governo do país também adotou medidas de restrição à imprensa, vetando o trabalho de correspondentes e realizando prisões de jornalistas. A informação é da agência Efe.
