IPHAN inicia revitalização do Real Forte Príncipe da Beira


RONDÔNIA - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), iniciou os trabalhos técnicos de revitalização do Real Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques.

O Superintendente Regional do IPHAN em Rondônia e Acre, Beto Bertagna, conta que é a primeira vez que nos seus 232 anos, que o Forte Príncipe recebe um estudo técnico de revitalização e preservação histórica desta natureza.

"Muito se falou da importância do Forte para a nossa história, mas nada de concreto se fez. O Forte é um legado da ocupação portuguesa na região amazônica, e o Brasil mantém hoje suas dimensões devido à inteligência militar e estratégica dos portugueses na época", delcara.

Estudo

Uma equipe, composta por arqueólogos, biólogos, engenheiros e arquitetos especialistas em construções do século 18, fez uma varredura na área do Forte, para o detalhamento do projeto consultivo. Mão de obra-de-obra local também foi contratada para trabalhar no projeto.

No estudo, está previsto a elaboração de um Anteprojeto de Restauração Arquitetônica e adaptação para novo uso, além de um projeto de drenagem e saneamento das edificações e estabilização estrutural.

Para isto, está sendo realizado um levantamento cadastral completo, com inclinometria das paredes - que mede o grau de inclinação das muralhas e prédios internos, bem como prospecções das fundações e edificações para avaliação estrutural.

Numa segunda etapa, será executada a parte de museologia, além de um projeto de gestão e manutenção do sítio tombado.

Já foram identificadas várias estruturas ao redor do Forte, como as ruínas do antigo Forte Nª Sª da Conceição, o forno, o paiol e o Labirinto. O estudo também desfaz alguns mitos e lendas, como a que existiria um túnel interligando o interior do Forte ao rio Guaporé.

Real Forte do Príncipe da Beira

Real Forte do Príncipe da Beira fica localizado na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia. É o mais antigo monumento histórico de Rondônia.



Fonte: IPHAN - A.L




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