Igreja denuncia Prefeitura de Cacoal por perseguição religiosa

O pastor presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Central de Cacoal, João Batista Leite dos Santos, pediu providências à Câmara Municipal no sentido de averiguar as atitudes da Prefeitura num possível caso de perseguição religiosa. Em ofício enviado à Mesa Diretora da Câmara, o pastor relata uma série de acontecimentos envolvendo a fiscalização sistemática da fiscalização da Prefeitura nos pontos de pregação da Igreja na cidade de Cacoal.

O problema seria uma caixa amplificada que o presbítero Paulo Gomes utiliza em alguns pontos da cidade para a realização de preleção da palavra de Deus aos transeuntes na região da feira municipal, Bar Sport e na Rodoviária do Colono. Tão logo a caixa acústica é instalada para a pregação, os fiscais aparecem com ameaças gerando constrangimento ao presbítero que é muito conhecido na cidade pelos trabalhos religiosos junto aos necessitados. O caso já é de conhecimento geral da mídia em todo o Estado.

O pastor presidente relatou ainda no ofício endereçado ao vereador Valdomiro Corá que o presbítero não utiliza calçadas e não atrapalha o tráfego de pedrestres ou veículos. O fato mais curioso é que a fiscalização municipal, segundo a denúncia, esquece-se ou faz vistas grossas com flagrantes casos de poluição ambiental praticado por lojistas do centro da cidade e por adolescentes em seus carros potentes. "Sabemos que existe uma lei do Silêncio, mas as pregações jamais são realizadas fora do horário", diz o pastor em sua denúncia.

Ao final do ofício, o pastor chega a lançar desconfianças sobre a verdadeira atitude dos fiscais do município. "Nos parece um impedimento ao livre exercício de culto e atividade religiosa", ressaltando que se esse for o caso o município está violando preceitos fundamentais da Constituição Federal (liberdade de culto).

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Clarim da Amazônia