Gabinete do Deputado Doutor Alexandre Brito

O deputado estadual Doutor Alexandre Brito (PSDB) anunciou ontem que assim que for instalada na Assembléia Legislativa, a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, que vai apurar fatos relacionados às obras de construção das hidrelétricas do Rio Madeira, vai apresentar inicialmente três ocorrências para as devidas apurações. Valores da compensação, a exploração de minérios e a falta de licenciamento por parte da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental, serão os fatos a serem indicados à CPI.

De acordo com o deputado Doutor Alexandre Brito, enquanto Rondônia vem dando uma enorme colaboração ao país, cedendo suas riquezas para a mais importante obra do Programa de Aceleração do Crescimento que na prática vai beneficiar apenas os estados do sul, deixando aqui somente o caos social, o Governo Federal ignora e agride a população local, como recentemente aconteceu na Floresta Nacional de Bom Futuro, através de uma covarde ação policial.

Lamentou o deputado, que apesar do acordo firmado com o Ministério do Meio Ambiente, no sentido de se permutar a área ocupada da Flona Bom Futuro com a área a ser alagada da reserva estadual para a construção das hidrelétricas do Rio Madeira, humildes agricultores sofrem uma série de perseguições e humilhações. No entendimento do parlamentar, a CPI das Hidrelétricas é de extrema importância, independente de desdobramentos locais a respeito da Flona do Bom Futuro.

O deputado disse que vai aproveitar os trabalhos da CPI para promover um amplo debate, visando sensibilizar autoridades e sociedade, acerca de se destinar parte dos valores da compensação social, para a construção do Hospital Municipal de Porto Velho, diante da notória preguiça e incompetência do prefeito local, de assumir esta atividade. “Não existe outra alternativa, e não podemos continuar com paliativos, é preciso responsabilizar até mesmo criminalmente o prefeito se for o caso”, disse.

Ao concluir, destacou o deputado, ser defensor da imediata paralisação das obras das hidrelétricas do Rio Madeira, pela falta de licenciamento da Sedam. Outra medida preocupante, ressalta ele, é com relação à exploração de minérios na região das obras, uma vez que as construtoras estão tendo livre acesso a estas riquezas, mas no entanto, nada tem sido informado sobre destino e os tributos pagos.

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Clarim da Amazônia