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Revoltados, um grupo se aglomerou nos portões do escritório da empresa para protestar quanto à forma abusiva e injusta como a empresa trata os funcionários e de como estava sendo conduzida a rescisão, pois os mesmos foram arrancados do alojamento a força e nem tiveram tempo de apanhar suas ferramentas e documentos pessoais.
Segundo os trabalhadores, a empresa se utiliza de um grupo de policiais militares armados (COE), que fazem bicos na empresa e intimidam os funcionários com ameaças veladas e escoltas até o escritório onde são obrigados a assinarem os documentos que a empresa apresenta sem qualquer explicação quanto à natureza do desligamento.
Além disto, os representantes do sindicato constataram outra irregularidade absurda nas rescisões dos trabalhadores que estava datada com a data do dia seguinte, provavelmente para justificar a maneira truculenta que como os funcionários foram arrancados dos canteiros de obras e promover um tempo hábil para que os mesmos fossem retirar seus pertences.
Outra irregularidade criminosa que foi denunciada pelos trabalhadores foi o fato de estarem sendo naquele momento demitidos sem realizar o exame demissional, o que é obrigatório por lei, ou seja, estavam sendo desovados no meio da rua, alguns com queixas de mal estar, sem que tivessem direito se quer a um parecer médico.
A equipe de comunicação do Sindicato ao chegar à Camargo Corrêa também foi hostilizada por um desses policiais que mantinha uma pistola na cintura e veio tirar satisfações quanto a natureza da matéria que estava sendo produzida, enquanto os demais permaneciam dentro do pátio da empresa e mantinham os trabalhadores sob a coação de suas armas.
Esse mesmo policial confessou que estava a prestar seus serviços à empresa e que também serve de segurança para o presidente da Força Sindical, Antônio Acácio do Amaral, sem saber que estava sendo gravado e que já estava sendo investigados e fotografados pela equipe de jornalismo do Sindicato dos Trabalhadores.
Tais servidores que deveriam estar nas ruas a proteger os cidadãos atrás de marginais, são sempre os mesmos vistos em todas as atuações do sindicato a serviço das empresas dos consórcios das usinas, e tiveram uma atuação marcante durante as paralisações, segundo nossas fontes oficiais, eles fazem parte do serviço de “inteligência” da segurança das empresas, onde cada trabalhador é monitorado e marginalizado como se fossem delinqüentes.
O sindicato pretende apresentar formalmente uma representação criminal, nos órgãos competentes, contra estes bandidos armados travestidos de policiais pelo Estado de Rondônia, que se prestam a este tipo de papel contra a população trabalhadora que apenas luta pelos seus direitos, que são os verdadeiros responsáveis pelos salários desses funcionários públicos que deveriam ser os primeiros a cumprir o dever de defender o cidadão rondoniense.
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