Perseguição a bombeiros militares é denunciada ao governador em exercício João Cahúla

A Associação das Esposas e Familiares de Policiais e Bombeiros Militares (ASSESFAM) denunciou ao governador em exercício, João Cahúla, o que considera uma perseguição do comandante-geral dos Bombeiros Militares, coronel Ronaldo Nunes Pereira, contra cinco bombeiros que teriam sido transferidos arbitrariamente logo após o movimento das esposas de militares de 2008. A associação protocolou nesta quarta-feira (13) um documento com Cahúla relatando os fatos.

Segundo a ASSESFAM, os bombeiros militares haviam conseguido na justiça mandado de segurança impedindo as transferências arbitrárias; entretanto, dois dos cinco que foram transferidos tiveram recentemente uma decisão judicial desfavorável, o que permite, mas não determina ou muito menos obriga, as transferências.
Para a ASSESFAM a perseguição está caracterizada na “urgência” com que o coronel Nunes efetivou a transferência dos dois bombeiros. O Comando dos Bombeiros foi notificado pela justiça, através do oficio n. 211/2009, às 11h00 do dia 12.05.2009 e no mesmo dia já emitiu o oficio nº 110/SSADM/CRH e notificou os dois militares para se apresentarem na unidade dos bombeiros de Ji-Paraná, em 24 horas, sob pena de prisão.

A Associação dos Familiares de Militares considera a medida arbitrária, absurda e desumana, pois os bombeiros têm família, residência e estudam na capital. Para a ASSESFAM o coronel Nunes está separando familiares, prejudicando a formação universitária e deixando famílias desamparadas.

“Um dos bombeiros, por exemplo, está com a esposa com grave problema de saúde e tem uma filhinha de dois anos, e será preso se não abandonar imediatamente as duas e se apresentar no quartel 400 km distante de Porto Velho”, desabafou a presidente da ASSESFAM, Sônia Maria Almeida.

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Clarim da Amazônia