Informativo do SINTERO - Porque os trabalhadores em educação devem exigir reposição?

• O governador aumentou o próprio salário, do vice-governador, de todos os secretários e dos adjuntos em 25%.

• Apesar da crise mundial a arrecadação do Estado se manteve alta, apresentando aumento de quase 150% na atual administração.

• Os maiores salários do governo tiveram reajustes variados.

• O governador anunciou um pacote de obras de mais de 1 bilhão de reais.

• A educação tinha o 3º melhor salário do país. Agora somos o 16º, atrás de Estados menores em arrecadação e em desenvolvimento.

• Os trabalhadores em educação acumulam perdas de 18% só no governo Cassol.

A categoria não pode mais ficar parada,

esperando a ação de uma minoria.

É PRECISO LUTAR!

Governo INVENTA crise para não dar reposição salarial

O governador Ivo Cassol vem usando a crise mundial como pretexto para não dar reposição salarial aos servidores públicos. Uma crise que não chegou aos cofres do governo do Estado, como comprovam os números da arrecadação.

A maior prova de que a crise não atingiu a arrecadação estadual é a verdadeira “farra” que vem sendo feita pelo governo com recursos públicos:

- Aumento salarial para os maiores contracheques.

- Aumento dos cargos comissionados (hoje Rondônia tem mais de 7.000 CDS).

- Pacote de obras de mais de R$ 1 bilhão.

GOVERNADOR NÃO FALA A VERDADE

Veja porque não há crise no governo

As receitas próprias do Estado tiveram um aumento médio de 14% de janeiro a abril de 2009, comparando com o mesmo período de 2008.

ARRECADAÇÃO PRÓPRIA

Mês20082009Aumento
Janeiro160.695.025,71186.687.777,4816,18%
Fevereiro148,783,457,73159.050.501,576,87%
Março135.452.745,05173.729.244,7428,26%
Abril155.323.830,80162.225.985,744,44%

Praticamente não houve perda de FPE

(Fundo de Participação dos Estados)

    MêsValor do FPE
    Janeiro94.867.098,74
    Fevereiro88.440.627,12
    Março70.700.967,37
    Abril84.150.025,04


A redução do valor do FPE no mês de março foi compensada pelo aumento de 28,26% na arrecadação própria.

CATEGORIAS DE SERVIDORES SE ORGANIZAM

PARA COBRAR REPOSIÇÃO SALARIAL

SAÚDE – Os servidores da saúde estão em estado de greve desde que ocuparam a Assembléia Legislativa para exigir a aprovação do Plano de Carreira. Poderão entrar em greve a qualquer momento.

PM e BOMBEIROS – Embora os policiais militares e os bombeiros não possam fazer greve, as esposas se uniram e criaram a ASSESFAM. No ano passado fizeram um movimento que forçou o governador a negociar. O governo não cumpriu o que prometeu às mulheres, e agora poderá enfrentar uma nova paralisação nos quartéis.

JUDICIÁRIO – Mesmo não sendo do Poder Executivo, os servidores do Judiciário também sofrem as conseqüências dos desmandos do governo Cassol. Dependem do orçamento para terem reposição salarial, o que não vem acontecendo. A categoria já se organiza para uma greve geral.

POLÍCIA CIVIL – Insatisfeitos com o descaso do governo, os policiais civis estão revoltados com os baixos salários e com as condições de trabalho. Delegacias em péssimas condições, falta de material de trabalho e falta de valorização podem resultar em um grande movimento da categoria.

Funcionalismo público não pode aceitar

aumento do desconto do Iperon

O governo do Estado, junto com os deputados estaduais, vive preparando golpes contra os servidores estaduais ou procurando alguma maneira de prejudicar os trabalhadores.

A mais nova armação do governo é tentar aumentar a alíquota do Iperon que é descontada no contracheque dos servidores estaduais. Fala-se em aumentar de 11% para 13%, o que é inaceitável, Já basta que o governo aumentou de 8% para 11% sem dar reposição de perdas salariais.

Por que o governo quer aumentar

o desconto do Iperon?

Para manter o funcionamento do Iperon e garantir a aposentadoria dos servidores estaduais o instituto precisa obter o Certificado de Regularidade Previdenciária. Uma das exigências para a obtenção do Certificado é o aumento da arrecadação do Iperon em 4% passando dos atuais 22% para 26%.

Atualmente os servidores pagam 11% com desconto em contracheque e o governo paga 11%.

Ocorre que, para pagar a conta de gestões fraudulentas e da má administração do Iperon, o governo pretende aumentar o desconto dos servidores.

Os funcionários públicos estaduais não devem pagar mais essa.

MAIS INFORMAÇÕES NA PÁGINA DO SINTERO NA INTERNET

www.sintero.org.br

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Clarim da Amazônia