Até tu, José Maria? - jornalista se ofende com críticas, mas aceita pedido de desculpas

Até tu, José Maria? - jornalista se ofende com críticas, mas aceita pedido de desculpas
Prefiro viver de favor na casa de um amigo; atraso, entretanto quito meu débito com credores; só sou visto em carro particular quando carona; não possuo se quer uma bicicleta e quando me locomovo faço exercício numa saudável caminhada. Mas ando de cabeça erguida, convicto que não roubei ou defraudei outrem.

Quem conhece um pouco do histórico império romano, soube do fim trágico do imperador Júlio César, que viveu em Roma a 44 a.C. Foi traído por seu general Cássio Longunus. Não bastasse a traição, Marcus Brutus, seu filho adotivo, foi quem planejou assassiná-lo. Ao ser golpeado pelos traidores, César lançou a frase: "Até tu, Brutus?"

Pois bem, semana passada, através de um MANIFESTO, fiz constar minha opinião de respeito e admiração pelo trabalho e honradez do padre Franco. Mas contrário a um possível Franco político partidário (um direito ao qual me reservo). Publiquei o manifesto no site Extra de Rondônia e enviei a uma lista dos profissionais de imprensa que mantenho no meu Gmail. Não sei por quais meios meu manifesto foi parar no site do José Maria Monteiro. Gostaria que ele fosse publicado em todos os sites e jornais que não sejam tendenciosos, para que as pessoas pudessem refletir e opinar favorável ou contrário ao meu pensamento. Ratifico: "Os adeptos das facções partidárias que se digladiem na lamacenta seara política".

Grande foi minha surpresa, no dia de ontem (19 de maio), ao me encontrar com José Maria na Câmara de vereadores, o mesmo me disse ter falado mal da minha pessoa no seu site, por não concordar com minha opinião expressa no manifesto. Não sei se por má-intenção, mas estou certo que deixou de lado a razão e guiado pelo calor da emoção, José Maria sugeriu não saber onde trabalho, fazendo crer que eu seja um desoculpado, atacando a maior herança deixada por minha família: o meu caráter.

Realmente, este fato me deixou perplexo. Até porque, se José Maria estivesse de fato querendo saber onde trabalho, ele tem meu e-mail, faz parte na lista de amigos que mantenho no Gmail e Orkut, ambos os livros que publiquei os entreguei com dedicatória à um amigo, José Maria sabe da espoliação que fui submetido, me visitou no presídio quando o poder abusivo me fez refém do cárcere, sabe do alto preço que pago na minha luta por liberdade de expressão... Enfim, se o José Maria quiser usar de honestidade, sabe perfeitamente onde e no que trabalho para sobreviver.

Achei muito bacana da parte do José Maria ao me avisar do que tinha feito. Assim ele me oportunizou exercer meu Direito de Resposta. Eu sugiro ao José ou a quem quer que seja, ao desejar me contrapor, o faça no campo das idéias. Como já disse antes, repito: "Não dou a ninguém o direito de atacar minha integridade. Nem ao presidente da Nação, nem ao papa, nem ao ministro-mor do supremo da magistratura, a nenhuma autoridade eclesiástica, política o judiciária. Porém, aos que ousar tentarem, usarei de todas minhas forças para desmascará-los. É mais fácil alguns loucos se acharem de posse da minha vida e querer tirar ela de mim, porque da covardia, nem mesmo meu amado irmão judeu Jesus Cristo escapou".

Assim sendo, agora me surgiu uma curiosidade demasiada, a ponto de perguntar: "Até tu, José Maria?" Não me faça perder o respeito que tenho por você. Aceito seu pedido de desculpas.

Jeovane Pereira - Escritor amador e aprendiz de poeta.

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