17:27
Departamento de Redação
O Tenente-Coronel Sávio Lessa foi enviado pelo governador Ivo Cassol para comandar as negociações com os manifestantes em Extrema e relatou a atuação da Polícia Militar de Rondônia no caso. “Durante as negociações com os manifestantes tivemos que mostrar a eles que o Governo do Estado é a favor da emancipação, que o governador estava buscando uma solução junto ao poder Federal e que, desde o início de seu mandato, demonstrou preocupação com a situação do Distrito. Foi necessário deixar claro que nós estávamos ali para garantir a ordem e a segurança das pessoas”, contou Lessa.
Desde o dia 3 de agosto a BR 364 estava bloqueada pelos integrantes do movimento pró-emancipação do distrito de Extrema, o que provocou enorme transtorno e prejuízos, principalmente à população do Estado do Acre que, durante os dias de interdição sofreu com a falta de abastecimento. Por outro lado, a população de Extrema está sendo vítima há anos do abandono do poder público, em especial da prefeitura de Porto Velho, que não oferece atenção e assistência àquela comunidade. “O descaso com o distrito tem sido tão evidente ao longo dos últimos anos que, na década de 80, o Estado do Acre chegou a disputar aquele pedaço de terra com o Estado de Rondônia tendo, inclusive, instalado inúmeros órgãos acreanos naquela localidade”, lembrou o Ten. Cel. Lessa.
Nesse contexto, nos últimos dias, a intenção da população de Extrema foi fazer e manter o bloqueio o máximo de tempo possível até que as autoridades federais se fizessem presentes no local a fim de ouvir as reivindicações dos manifestantes, bem como solucionar o impasse gerado pela morosidade da emancipação daquele distrito.
No dia 5 de agosto, uma tropa da Policia Rodoviária Federal, provavelmente pressionada pelo Ministério da Justiça e pelos políticos do Acre para desobstruírem a BR 364 e acabar com o isolamento do Estado acreano, dirigiram-se ao distrito de Extrema e, sem estabelecerem um canal de negociação com os lideres do movimento, precipitaram-se e tentaram, usando a força, desobstruir a BR. Ocorre, no entanto, que os policiais rodoviários federais não estavam preparados para enfrentar a resistência dos manifestantes e acabaram tendo que recuar às pressas, deixando para traz um dos cinco policiais feridos, viaturas, armamento e munição.
A batalha campal, fruto do embate entre policiais rodoviários federais e manifestantes, só fez acirrar os ânimos dos manifestantes, bem como deu mais força ao movimento, haja vista que, ao expulsarem a Polícia Rodoviária do local os manifestantes sentiram-se fortes e poderosos.
Diante de tudo o que ocorreu no dia 5, principalmente do ambiente de desordem que se instalou naquele distrito, o governador Ivo Cassol, que já estava em negociação com os representantes do Tribunal Regional Eleitoral (responsável para organizar o plebiscito), e, como estas não progrediram durante a semana, determinou o imediato envio de tropas da Policia Militar do Estado de Rondônia para restabelecer a ordem no local, e a ida do secretário-chefe do Gabinete Militar, Tenente-Coronel PM Sávio Antiógenes Borges Lessa, para comandar as negociações com os manifestantes, visando a desobstrução da BR 364.
“As negociações foram bem sucedidas e já no final da tarde do dia 6 de agosto a BR estava totalmente desobstruída e com o trânsito normalizado. O sucesso da missão deu-se graças à habilidade dos negociadores e da presença da tropa da Policia Militar, representada pela Companhia de Operações Especiais e pelo 5º Batalhão da Policia Militar de Rondônia, totalizando aproximadamente 100 homens fortemente armados e equipados, sob o comando do Ten. Cel. PM Cesar Adilson Bandeira Pinheiro”, destacou Lessa, apontando ainda que “o forte aparato policial causou grande impacto ao chegar ao Distrito evitando, assim, novo conflito e desordem. A presença da Policia Militar e a conduta dos policiais militares, que se portaram de forma responsável e serena, possibilitou que as negociações ocorressem na mais absoluta tranqüilidade”, comentou.
O governador Ivo Cassol também destacou a atuação da PM/RO. “A Polícia Militar do Estado de Rondônia demonstrou neste episódio extrema competência, seriedade, diplomacia e capacidade de planejamento”, disse Cassol. De acordo com o comandante Lessa, a tropa, altamente preparada, seguiu rigorosamente as ordens de seus oficiais comandantes. “Depois de desobstruírem a rodovia federal e reorganizarem o tráfego, restabelecendo o fluxo normal de veículos, era evidente no semblante de cada um dos policiais o recompensador sentimento do dever cumprido” relatou Lessa.
Restabelecida a ordem e concluída a missão, a Policia Militar resgatou e conduziu a Porto Velho as viaturas abandonadas pelos policiais rodoviários federais, deixando para trás o reconhecimento e o respeito da comunidade de Extrema e de todos os que acompanharam o conflito. “A Policia Militar de Rondônia agiu de forma exemplar, garantido segurança à população e mostrando sua atuação em momentos de crise”, finalizou o Ten. Cel. Lessa.
Com a intervenção, na quinta-feira (6) foi fechado o acordo para liberação da rodovia com a presença do desembargador Cássio Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, e do senador Valdir Raupp. Segundo o acordo, registrado em Ata, será realizada uma audiência com o ministro relator do processo de emancipação, o desembargador Fernando Gonçalves, na próxima quinta-feira (13), em Brasília.
Desde o dia 3 de agosto a BR 364 estava bloqueada pelos integrantes do movimento pró-emancipação do distrito de Extrema, o que provocou enorme transtorno e prejuízos, principalmente à população do Estado do Acre que, durante os dias de interdição sofreu com a falta de abastecimento. Por outro lado, a população de Extrema está sendo vítima há anos do abandono do poder público, em especial da prefeitura de Porto Velho, que não oferece atenção e assistência àquela comunidade. “O descaso com o distrito tem sido tão evidente ao longo dos últimos anos que, na década de 80, o Estado do Acre chegou a disputar aquele pedaço de terra com o Estado de Rondônia tendo, inclusive, instalado inúmeros órgãos acreanos naquela localidade”, lembrou o Ten. Cel. Lessa.
Nesse contexto, nos últimos dias, a intenção da população de Extrema foi fazer e manter o bloqueio o máximo de tempo possível até que as autoridades federais se fizessem presentes no local a fim de ouvir as reivindicações dos manifestantes, bem como solucionar o impasse gerado pela morosidade da emancipação daquele distrito.
No dia 5 de agosto, uma tropa da Policia Rodoviária Federal, provavelmente pressionada pelo Ministério da Justiça e pelos políticos do Acre para desobstruírem a BR 364 e acabar com o isolamento do Estado acreano, dirigiram-se ao distrito de Extrema e, sem estabelecerem um canal de negociação com os lideres do movimento, precipitaram-se e tentaram, usando a força, desobstruir a BR. Ocorre, no entanto, que os policiais rodoviários federais não estavam preparados para enfrentar a resistência dos manifestantes e acabaram tendo que recuar às pressas, deixando para traz um dos cinco policiais feridos, viaturas, armamento e munição.
A batalha campal, fruto do embate entre policiais rodoviários federais e manifestantes, só fez acirrar os ânimos dos manifestantes, bem como deu mais força ao movimento, haja vista que, ao expulsarem a Polícia Rodoviária do local os manifestantes sentiram-se fortes e poderosos.
Diante de tudo o que ocorreu no dia 5, principalmente do ambiente de desordem que se instalou naquele distrito, o governador Ivo Cassol, que já estava em negociação com os representantes do Tribunal Regional Eleitoral (responsável para organizar o plebiscito), e, como estas não progrediram durante a semana, determinou o imediato envio de tropas da Policia Militar do Estado de Rondônia para restabelecer a ordem no local, e a ida do secretário-chefe do Gabinete Militar, Tenente-Coronel PM Sávio Antiógenes Borges Lessa, para comandar as negociações com os manifestantes, visando a desobstrução da BR 364.
“As negociações foram bem sucedidas e já no final da tarde do dia 6 de agosto a BR estava totalmente desobstruída e com o trânsito normalizado. O sucesso da missão deu-se graças à habilidade dos negociadores e da presença da tropa da Policia Militar, representada pela Companhia de Operações Especiais e pelo 5º Batalhão da Policia Militar de Rondônia, totalizando aproximadamente 100 homens fortemente armados e equipados, sob o comando do Ten. Cel. PM Cesar Adilson Bandeira Pinheiro”, destacou Lessa, apontando ainda que “o forte aparato policial causou grande impacto ao chegar ao Distrito evitando, assim, novo conflito e desordem. A presença da Policia Militar e a conduta dos policiais militares, que se portaram de forma responsável e serena, possibilitou que as negociações ocorressem na mais absoluta tranqüilidade”, comentou.
O governador Ivo Cassol também destacou a atuação da PM/RO. “A Polícia Militar do Estado de Rondônia demonstrou neste episódio extrema competência, seriedade, diplomacia e capacidade de planejamento”, disse Cassol. De acordo com o comandante Lessa, a tropa, altamente preparada, seguiu rigorosamente as ordens de seus oficiais comandantes. “Depois de desobstruírem a rodovia federal e reorganizarem o tráfego, restabelecendo o fluxo normal de veículos, era evidente no semblante de cada um dos policiais o recompensador sentimento do dever cumprido” relatou Lessa.
Restabelecida a ordem e concluída a missão, a Policia Militar resgatou e conduziu a Porto Velho as viaturas abandonadas pelos policiais rodoviários federais, deixando para trás o reconhecimento e o respeito da comunidade de Extrema e de todos os que acompanharam o conflito. “A Policia Militar de Rondônia agiu de forma exemplar, garantido segurança à população e mostrando sua atuação em momentos de crise”, finalizou o Ten. Cel. Lessa.
Com a intervenção, na quinta-feira (6) foi fechado o acordo para liberação da rodovia com a presença do desembargador Cássio Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, e do senador Valdir Raupp. Segundo o acordo, registrado em Ata, será realizada uma audiência com o ministro relator do processo de emancipação, o desembargador Fernando Gonçalves, na próxima quinta-feira (13), em Brasília.
