GIC e Denarc prende suspeitos de tráfico, furto e venda proibida de remédios

Na operação denominada “Pró saúde” desencadeada por policiais do GIC – Grupo de Investigações e Capturas e Denarc – Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Rondônia, foram presos em Porto Velho e Candeias do Jamari, na manhã desta quinta-feira, 13, Renato Fernandes da Silva, Sidney da Silva Lopes e Manoel de Jesus Mendonça e apreendidos R$ 8 mil em espécies, cerca de R$ 20 mil em medicamentos furtados, segundo a Polícia, além de 47 quilos de ácido bórico, um veículo modelo Citroen, um Celta, um Montana e duas motocicletas.

De acordo com o delegado Jeremias Mendes, titular do GIC, as investigações tiveram início há 90 dias e, agora com a operação conjunta dos dois organismos policiais foi possível prender os suspeitos de envolvimento com tráfico de droga, furto e venda proibida de medicamentos abortivos, alucinógenos e para aumentar a potência sexual.
O Objetivo da operação “pró saúde” segundo o delegado foi de cumprir Mandados de Busca e Apreensões. Os grupos de policiais atuaram simultaneamente em Candeias do Jamari, a 20 quilômetros de Porto Velho sentido Cuiabá e nos bairros São Sebastião e Quatro de Janeiro, ambos em Porto Velho

Fuga
Sabendo da prisão dos demais envolvidos no caso, Sidney fugiu para Candeias do Jamari onde foi preso de posse dos R$ 8 mil. Com Renato, os agentes teriam apreendido um revólver calibre 38 com numeração raspada.

A Polícia relacionou 60 comprimidos do abortivo Citotec, o Viagra Pramil e diversas marcas de tarjas pretas, que só podem ser comercializadas aos pacientes com receita azul, mas que o grupo vendia aleatoriamente, no ato da apreensão.

Um dos envolvidos, Manoel, teria sido flagrado com duas caixas contendo 50 comprimidos de Citotec. Ele foi enquadrado no artigo 273 do Código Penal Brasileiro (CPB) e posteriormente liberado, pelo fato de ter colaborado com a polícia. A pena prevista para tal crime varia de 10 a 15 anos de reclusão.

Os demais estão sendo autuados no Denarc sob acusação de tráfico, formação de quadrilha, porte ilegal de arma, furto e venda proibida de remédios, segundo informaram os policiais. A ocorrência registrada é a de nº 52/2009.

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Clarim da Amazônia