Papudiskina - 17/12/2009 - Daniel Oliveira da Paixão

Um ano de padre Franco à frente da prefeitura
Falta pouco mais de uma semana para que o padre Franco complete um ano a frente da administração pública de Cacoal. Eu gostaria de comentar algumas coisas a respeito desse primeiro ano de mandato e ressaltar que nesses 44 anos de vida e experiência acumulada tenho percebido que muitas mudanças são apenas cosméticas. Muda-se os secretários, às vezes o jeito de se lidar com o funcionalismo, mas nem tudo numa administração pública se resume a mudanças comportamentais.
Pessoas com um mínimo de coerência e conhecimento de administração pública saberiam que não seria possível fazer milagres só porque mudamos o prefeito e os secretários. Pelo menos, na visão do Zé Maria, um dos cronistas políticos mais críticos de nossa cidade, 2009 foi a continuidade da administração anterior.

Veja o que ele disse em seu mural na internet:
Zé Maria - Eu calar a boca?
Nem depois de morto, rs.
Falei mal da gestão Suely e continuo falando da do Padre, até o momento um terceiro mandato.

Conversei com ele, contei algumas coisas que ele não sabia, ele tomou providências na hora e parece que quer virar a mesa a partir de 2010, ser o prefeito que o povo votou. Isso é bom para a cidade e péssimo apenas para os políticos adversários. Se é bom para a cidade, sou a favor.

Ele estava, nessa nota, respondendo a um interlocutor que não se identificou e que o criticava por ele sempre ter "descido a lenha na administração pública anterior e agora estar com sua esposa portariada e ele próprio cotado para assumir a Assessoria de Imprensa". O Zé Maria, que não tem medo de cara feia, respondeu com esses termos e assegurou que o padre lhe prometeu que em 2010 iria virar a mesa e assumir o comando da administração pública.

Prefeito virar a mesa?
Bom, pelo que o Zé está dizendo, o prefeito teve sérios problemas para administrar este ano. Ou seja, não pôde administrar do seu jeito porque havia gente demais se achando no direito de manobrá-lo. Então, sob esse argumento do Zé Maria, podemos interpretar que o padre Franco teve de contentar aqueles que se julgavam no direito de mandar simplesmente porque o catapultaram ao poder ao garantir-lhe espaço em sua sigla política. Ele entende, então, que a ingerência desse grupo já extrapolou os limites e um ano basta. Sendo assim, cabe aqui o nosso sincero desejo de que em 2010 o prefeito realmente assuma o comando da prefeitura porque foi nele que o povo votou. Não pense que ele foi eleito por ser do PT, como acontece com várias pessoas que se elegem apenas pela força desse partido Brasil a fora. Mas no caso de Cacoal, o povo votaria no padre Franco e o elegeria fosse qual fosse o partido. Ou alguém por aí acredita que o PT elegeria fosse quem fosse o candidato aqui em nossa cidade?

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Clarim da Amazônia