Empresa investe no reaproveitamento de água

O empresário Fabrício Drumom é um especialista em reaproveitar água. A empresa dele trata a água para ser reutilizada, em vez de só despejá-la na rede de esgotos.

“O que nós fazemos é o desenvolvimento de uma estação de tratamento compacta de esgoto, que trata esse esgoto, faz com que ele se torne uma água de reuso e retorne para que o cliente use em pontos de água não potável”, explica Fabrício.

A empresa faz 10 projetos de reaproveitamento da água por ano. Os preços variam: de R$ 200 mil a R$1,5 um milhão.

“A gente, implantando um sistema de reuso, automaticamente reduz o custo do cliente porque a água que é disponibilizada para ele, ela é disponibilizada em até 50% mais barato do que uma água comum”, diz Fabrício.

Segundo o empresário, para montar uma empresa de projetos de reuso de água, o investimento é de R$ 50 mil. No mundo todo, a água se tornou um bem escasso.

“É um negócio que está em franca expansão. É um mercado no Brasil estimado em R$ 2 bilhões, que vem crescendo aí 30, 40% ao ano”, afirma o empresário Fabrício Drumom.

Um shopping na Zona Norte de São Paulo é um dos clientes de Fabrício. No local, a água das torneiras e descargas não vai para o esgoto. Ela é coletada, passa por um processo de tratamento e recebe corante para ser identificada e depois volta para as descargas do shopping.

Para os lojistas, o resultado está no bolso. A economia é de 30% na conta de água. Por mês, são três milhões de litros de água de reuso. Para o shopping, o reaproveitamento da água traz ainda outras vantagens.

“Na verdade, a gente atrai pessoas de um nível social mais consciente, pessoas mais esclarecidas, por conta do shopping ter várias ações de sustentabilidade, a preservação do meio ambiente”, conta a superintendente do shopping, Malu Spindola.

No espaço, a água de reuso ganhou mais uma finalidade. Além de ser recuperada e tratada, ela alimenta as caldeiras que geram energia para o shopping.

“A gente tem uma redução de 5% no custo de produção de energia elétrica e térmica do shopping. Além disso, a gente tem o benefício de estar atuando de forma sustentável, que hoje já deixou de ser um diferencial e passa a ser meio que uma obrigação das empresas.

Já os empresários Carlos e Eduardo Cabezas fabricam equipamentos para estações de tratamento de água. Eles produzem este separador de água e óleo, que é usado em oficinas mecânicas e lavadoras de veículos.

“A legislação obriga que as empresas não joguem o óleo num corpo receptor, rio, rede coleta de esgotos. Essa legislação, junto com a fiscalização, tem feito o mercado se movimentar atrás de solução, no caso um separador de água e óleo”, explica Eduardo.

Nestas placas de polietileno, a água é separada e só o óleo fica retido. Já os equipamentos para as estações de tratamento de água custam de R$ 20 a R$ 60 mil.

“A recuperação da água traz uma economia de 90% na conta de água no final do mês”,conta o empresário Carlos Cabezas.

O investimento para fabricar o separador de óleo é de R$ 500 mil e são necessárias duas máquinas : uma rotomoldagem para fazer o corpo do separador de óleo e outra para dar forma de ondas nas placas de polietileno.

Os empresários produzem, por mês, 70 sistemas para tratamento de água.

Uma concessionária de veículos usa o separador de água e óleo, para o reaproveitamento. No local, a água usada para lavar os veículos escorre por canaletas e vai para um reservatório.

“O óleo, ele é mais leve do que a água. Você pode observar que ele vai ficando na superfície, segue por esse segundo módulo onde a água vai passar por placas e o óleo sempre vai se manter na superfície, a água portanto vai pro reservatório”, explica Eduardo Cabezas.

Em vez de jogar fora, a empresa reaproveita essa água nesta estação de tratamento.

São três etapas. Primeiro, um processo químico condensa a sujeira em flocos. Depois, ocorre a decantação, a sujeira vai pra baixo e a terceira etapa, a filtragem que acontece dentro do equipamento. No final, a água sai limpa e cristalina, pronta pra ser usada de novo. Uma economia de 24 mil litros por semana.

A concessionária investiu R$ 51,5 mil nos equipamentos para limpar e tratar a água. O dinheiro foi recuperado em um ano e meio.

“Você tem uma redução até de 70% na sua conta de água e, além disso, você está contribuindo com o meio ambiente, está preservando as fontes de água naturais, não está gastando uma água que poderia ser aproveitada para beber, lavando um carro” diz o gerente de pós-venda Reinaldo Ramos Cardoso.


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